Lamego, 08 jun 2018 (Ecclesia) – O bispo de Lamego presidiu à dedicação do Novo Altar da Catedral diocesana cujos materiais e simbologia se inserem na vida concreta do Douro.
“O altar é de xisto róseo, como muito do chão que Deus nos deu. As figurações deixam ver uma videira, tronco, ramos, folhas, cachos de uvas, bagos, com certeza o elemento que melhor caracteriza o nosso Douro vinhateiro. Mas a videira leva-nos também diretamente a Jesus Cristo”, explicou D. António Couto, na homilia que proferiu na solenidade do ‘Corpo de Deus’.
O bispo de Lamego afirmou que celebrar a Eucaristia, “unidos e reunidos” à volta do Altar, que é imagem de Cristo Ressuscitado”, é sempre um “fazer novo e belo” que tem de imprimir “mais amor e beleza aos afazeres quotidianos” de cada pessoa.
“A celebração da Ceia Eucarística é e será sempre o Bem elevado à máxima potência, que atravessa e empapa a nossa vida toda, e nos tem de pôr necessariamente a dizer Bem, pensar Bem, querer Bem, fazer Bem. É encher de Bem, de Bondade e de Beleza a nossa vida. É assim que estamos unidos a Deus e aos irmãos. O Bem une e reúne. O mal divide separa”, desenvolveu.
D. António Couto realçou que o Altar “é a imagem de Cristo Ressuscitado no meio dos seus irmãos”, por isso, na dedicação o novo Altar “não é mais uma pedra, mas uma Pessoa”.
O padre José Ferreira, pároco da Sé, explicou a decisão de sagrar um novo altar, em declarações ao site da Diocese de Lamego.
“O altar que tínhamos foi, sempre, considerado provisório. Não fazia justiça à grandeza da nossa Catedral. Achámos que era a hora de termos um altar digno e nobre na Sé da Lamego”, observou.
CB/OC