80 anos em prol dos mais desfavorecidos

A Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima celebra , este ano, os 80 anos da sua fundação. A 13 de Maio de 1923, Luiza Andaluz, fundadora desta congregação, reuniu-se, em Fátima, com o grupo das suas primeiras colaboradoras para, desde o início, consagrarem a congregação nascente à maternal protecção da Virgem do Rosário. No passado dia 27 de Setembro, as Servas de Nossa Senhora de Fátima reuniram-se, em Santarém, Casa Madre Luiza Andaluz, para fazer uma retrospectiva destes anos e “recordar os grandes passos históricos destes anos de vida” – disse à Agência ECCLESIA a Irmã Hermínia Cunha, secretária geral da Congregação. Dar resposta às necessidades em cada tempo foi o apelo deixado pela fundadora. Prioridades que sofreram alterações com os tempos e que levaram estas consagradas a projectar o seu trabalho na “inserção nas paróquias”. Nestas células nota-se “o apelo gritante da formação dos leigos” e a “dimensão Sócio-Caritativa”. Um trabalho prioritário que “não esquece os apelos vindos da missão «Ad gentes» onde nós abrimos, recentemente, duas comunidades” – sublinha a Irmã Hermínia Cunha. Em Portugal, quando Madre Luiza Andaluz fundou a congregação vivíamos num “clima de perseguição à Igreja”. Um trabalho “às escondidas” como nova resposta às necessidades existentes. Clandestinidade manifestada “na ausência de hábito” para “não nos denunciar”- frisou. E avança: “sem hábito poderíamos inserirmo-nos no meio”. Uma congregação, implantada em vários países e vários continentes, que conta com cerca de 250 irmãs a viver também em ano capitular. “Enraizadas em Cristo Sacerdote ao serviço da humanidade” é o desafio lançado durante este ano capitular que terá actividades específicas: uma reflexão sobre os nossos princípios normativos e sobre o nosso carisma” – concluiu a secretária geral da congregação.

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