30 novos membros na Guarda Suíça

Trinta novos recrutas da Guarda Suíça prestaram ontem juramento, no Vaticano, juntando-se ao mais pequeno exército do mundo, que há séculos assegura a protecção do Papa em todas as actividades e celebrações dentro do Estado.

O Papa dirigiu-se ao corpo militar para sublinhar a “longa história” em que se enquadra o respeitado serviço prestado pelos guardas suíços.

“O Sucessor de Pedro reconhece em vós um apoio real e confia-se à vossa vigilância”, disse Bento XVI.

A data para o juramento é a mesma todos os anos e tem uma grande carga simbólica, pois no dia 6 de Maio de 1527, 147 soldados suíços sacrificaram-se para salvar o Papa.

Os critérios para pertencer ao exército pontifício são precisos: ser suíço, homem, católico praticante, ter um diploma, mais de 1,74 metros de altura e um comprovado equilíbrio psicológico e comportamental.

Entre os deveres dos guardas suíços, está a salvaguarda física do Papa, a vigilância do Palácio Apostólico e dos ingressos externos da Cidade do Vaticano, os serviços de segurança e de honra em cerimónias públicas.

Presente no Vaticano esteve Doris Leuthard, presidente da Suíça, que se reuniu com Bento XVI e, posteriormente, com o Secretario de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, acompanhado pelo Arcebispo Dominique Mamberti, Secretário do Vaticano para as Relações com os Estados.

Segundo comunicado da Santa Sé, em cima da mesa estiveram “temas que dizem respeito à vida socioeconómica e questões relativas à actual situação internacional, com particular referência ao diálogo inter-religioso”.

 

 

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