290 anos da Academia Portuguesa da História

A academia mais antiga do país, a Academia Portuguesa da História celebra hoje, dia 8 de Dezembro, 290 anos.

Do programa, constam como actos principais uma celebração da Eucaristia, na Capela do Colégio de S. João de Brito, e uma Sessão Solene no Salão Nobre da Academia. Serão oradores: Veríssimo Serrão, seu Presidente de Honra, a actual Presidente, Manuela Mendonça e o Secretário de Estado da Cultura, Dr. Elísio Summavielle.

História
A Real Academia da História Portuguesa (assim se chamava na sua primeira vigência), foi fundada pelo rei D. João V, por decreto de 8 de Dezembro de 1720 – dia da solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora – e teve como seu primeiro inspirador Manuel Caetano de Sousa, clérigo regular e grande homem de letras. O programa inicial da Academia era que “se escrevesse a história eclesiástica destes Reinos, e depois tudo o que pertencesse à história deles e das suas conquistas”.           

Estimular e coordenar esforços tendentes ao rigoroso conhecimento da história nacional, no sentido de esclarecer a contribuição portuguesa para o progresso da Cultura e da Civilização, e promover a publicação sistemática de fontes documentais que interessem à História Portuguesa, são os grandes objectivos actuais da Academia.

Depois de um interregno de alguns anos, a Academia foi recriada pelo Decreto-Lei n° 26611, de 19 de Maio de 1936.

Constituída actualmente por 40 “Académicos de Número” (30 de nacionalidade portuguesa e 10 de nacionalidade brasileira), 46 “Académicos Honorários” (36 portugueses e 7 estrangeiros), 183 “Académicos Correspondentes” (84 de nacionalidade portuguesa, 18 de nacionalidade brasileira e 81 de outros países estrangeiros) e 91 “Académicos de Mérito” (24 portugueses e 71 estrangeiros), a Academia Portuguesa da História poderá definir-se como uma «agremiação de especialistas que se dedicam à reconstituição documental e crítica do passado», sendo igualmente o “órgão consultivo do Governo na matéria da sua competência» (art°. 3 dos respectivos estatutos).

Cada um dos seus membros, para além do seu diploma de académico, e do colar de honra que deve usar em todas os actos da Academia, possui um cartão de identificação que lhe facilita a entrada nos Arquivos e nas Bibliotecas Nacionais.

Como publicações habituais da academia, o “BOLETIM ANUAL” donde constam os nomes, o endereço e as obras publicadas por cada um dos seus académicos e as actas de todas as sessões realizadas ao longo do ano, e os “ANAIS”, onde são publicadas todas comunicações apresentadas na academia pelos senhores académicos.

A Academia, com uma Biblioteca riquíssima, tem actualmente a sua sede no Palácio dos Lilases – Alameda das Linhas de Torres, em Lisboa. É aí que se reúnem os senhores Académicos para debaterem os grandes temas da História, e para homenagearem os seus membros mais ilustres.

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