2017: «Apoiar todas as iniciativas de não-violência ativa» – D. Manuel Felício

Bispo da Guarda quer «compromisso» na construção de comunidades que «cuidem da casa comum»

Guarda, 02 jan 2017 (Ecclesia) – O bispo da Guarda afirmou na sua homilia do Dia Mundial da Paz que o apelo à não-violência “é tanto mais atual” quanto diariamente se sentem “os efeitos” dos conflitos armados à escala global.

“[Conflitos] São efeitos tremendamente nocivos nas populações que residem nos locais atingidos, mas também com repercussão no mundo inteiro”, disse D. Manuel Felício na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA.

No 50.º Dia Mundial da Paz, que assinalou este domingo, o prelado apresentou alguns dos indicadores da violência que são “infelizmente sentidos por todos” – refugiados, atos de terrorismo – que mostram como da “espiral de violência nada de bom há a esperar e muito menos a paz”.

O bispo da Guarda explicou que o Papa Francisco escreveu a mensagem ‘A não-violência como estilo de uma política de paz’ onde apresenta exemplos contemporâneos de não-violência e recordou que “Jesus viveu em tempos de violência”.

“[Jesus] Ensinou que o verdadeiro campo de batalha, onde se confrontam a violência e a paz, é o coração humano”, acrescentou D. Manuel Felício, na Sé da Guarda, assinalando que “precisa de ter em cada família a sua escola e o seu lugar primeiro de experiência”.

Neste contexto, na homilia de 1 de janeiro, convidou os fieis a fazer do novo ano “a grande oportunidade” para apoiar todas as iniciativas de não-violência ativa.

O bispo da Diocese da Guarda destacou ainda que foi criado na Cúria Romana um novo dicastério para o “desenvolvimento integral” que começou a trabalhar este domingo, com a missão de promover a justiça, a paz e salvaguarda da criação.

“O novo ano de 2017 é, assim, novo apelo ao compromisso de todos e cada um para juntos ajudarmos a construir comunidades que cuidem da nossa casa comum”, concluiu D. Manuel Felício.

CB/OC

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