1300 sacerdotes em diálogo sobre “Ser Igreja hoje”

Serão cerca de 1.300 sacerdotes, diáconos e seminaristas, dos cinco continentes a participar, de 19 a 21 de Abril, em Castel Gandolfo (Roma), no Congresso “Igreja hoje. Espiritualidade de comunhão e diálogo”. Participarão também ministros de outras Igrejas cristãs. De Portugal participam 22 pessoas: 12 sacerdotes, 4 diáconos e 6 seminaristas. Estarão representadas mais de 50 nações, da Tailândia aos EUA, da Holanda ao Burundi e à Venezuela. Uma ocasião, portanto, de diálogo e de unidade na variedade das expressões culturais e das experiências eclesiais. Na origem do encontro está uma constatação: “Na medida em que nós mesmos formos transformados – disse o Papa Bento XVI – podemos ver a presença do reino de Deus e mostrá-la aos outros”. Neste sentido, tal como observou Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, “os tempos de hoje exigem mais do que nunca a autenticidade: são necessários sacerdotes-Cristo, prontos a morrer por todos”. Para ler os “sinais dos tempos”, o Congresso confrontar-se-á com os desafios que existem actualmente na vida dos sacerdotes: crise de credibilidade e de incidência, fragmentação social e cultural, individualismo e activismo. No entanto, colocará em destaque as novas oportunidades que a dimensão da comunhão oferece. Serão quatro as unidades temáticas do programa: A figura do sacerdote; Uma espiritualidade para a Igreja-comunhão; Os rostos do sofrimento; Diálogo e evangelização. Durante três dias serão aprofundados argumentos teológicos, culturais e espirituais, com testemunhos, encontros por grupos e momentos artísticos. Pretende-se indicar caminhos para uma nova incidência do cristianismo na sociedade de hoje. Não é por acaso que o Congresso se inspira na espiritualidade do Movimento dos Focolares, conhecida como espiritualidade da unidade que favorece o diálogo.

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