Professor universitário destacou a esperança nas novas gerações
Lisboa, 09 abr 2018 (Ecclesia) – O professor universitário Carlos Fiolhais participou no ‘Meeting Lisboa’ e apontou que a “educação se destina a transmitir o melhor da Humanidade para que a Humanidade seja melhor”.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o professor na área da Física apontou os alunos como o futuro e a escola como responsável por esse futuro.
“Os alunos são o futuro e a maneira que temos de entrar no futuro é com eles e através deles, transmitindo o melhor da humanidade, e tendo a ser otimista, é sempre possível ser melhor e é nisso q a escola tem de ajudar”, afirmou.
O professor universitário pronunciou-se ainda sobre as escolhas que cada um faz na vida, que “partem de algum sítio” e esse “sítio é resultado da educação que tivemos”.
“O bem, o belo e o verdadeiro são coisas que a Humanidade descobriu, e vai descobrindo, e a escola é uma inovação extraordinária porque vai buscar o melhor do passado para que no futuro a vida seja em conjunto, em sociedade e faça mais sentido”, referiu.
Carlos Fiolhais participou no ‘Meeting Lisboa’, que decorreu entre sábado e domingo, e disse olhar para as novas gerações “como pessoas muito curiosas” de saber.
“As novas gerações não têm nada de degenerado são pessoas curiosas e o mundo em que vivemos é complexo e as coisas estão desligadas por isso a função da escola é também transmitir valores e isso não é nada fácil”, afirma Carlos Fiolhais.
O professor universitário referiu ainda a sua paixão pelos alunos e pelo ensino resumindo a “primavera dos professores que é no outono quando chegam levas de novos alunos”.
“Uma nova leva alunos e de humanidade e o nosso compromisso é com eles; agora não se consegue fazer sem professores, a sério, que gostem do que fazem e sintam que os alunos são a esperança”, conclui.
A iniciativa promovida pelo movimento católico ‘Comunhão e Libertação’ contou com exposições e conferências” sobre temas como os 10 anos do Banco Farmacêutico, o «Maio de 68», o testemunho de um grupo de Jiu Jitsu, a educação no século XXI ou a experiência do escritor G. K. Chesterton.
O encontro decorreu numa tenda junto ao Centro Cultural de Belém (Lisboa).
HM/SN