Zâmbia: Arcebispo de Lusaka condena indiferença dos países industrializados

O Arcebispo de Lusaka, D. Telesphor George Mpundu de Lusaka, condenou a indiferença dos países industrializados perante os dramas em que está mergulhada a Zâmbia, pedindo um maior investimento no desenvolvimento de curas e vacinas contra doenças como a SIDA e a Malária. Em entrevista à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o prelado assinalou que esta última doença é responsável por cerca de 60% das mortes no país. “A Malária é a assassina número um entre nós. Se os EUA ou a Europa fossem afectados desta forma seria tudo muito diferente, mas os países industrializados permanecem indiferentes porque são ‘só’ africanos que estão a morrer”, acusa. “Enquanto seres humanos, somos todos uma família: não se esqueçam de África”, apela o Arcebispo zambiano. Para este responsável, bastaria uma pequena fracção do dinheiro gasto em armamento para ajudar a população, “investindo-o na ajuda ao desenvolvimento e na ajuda médica aos países mais pobres”. Quanto à alta incidência da SIDA, D. Mpundu defende que, acima de tudo, “as pessoas têm de aprender a mudar os seus comportamento”, respeitando “o dom da sexualidade”. Outro grande problema na Zâmbia é a taxa de pobreza, dado que mais de 80% da população vive quase na miséria. Para o Arcebispo de Lusaka, a chave para o desenvolvimento económico está “na melhoria da educação”, dado que muitas pessoas não têm habilitações ou preparação suficiente para alimentar as suas famílias. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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Agência ECCLESIA

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