O jornal diocesano do Patriarcado de Lisboa, Voz da Verdade, celebra em Janeiro deste ano os 75 anos da primeira publicação. A capa da primeira edição intitulada “Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca saúda e abençoa A VOZ DA VERDADE”. “Jornalzinho exclusivamente religioso, propõe-se ser em tôda a parte um eco da voz do pastor – fixando-a e divulgando-a pela imprensa, afim de melhor instruir os que a ouvem”, referia a peça de abertura, no português de então. Num decreto de 1931, o Cardeal Cerejeira referia que o jornal “será um semanário popular de vulgarização religiosa e o porta-voz da Obra das Vocações e dos Seminários, que se vai fundar no Patriarcado, enquanto não tiver boletim próprio. A sua vida e difusão confiamo-las a todos os bons católicos desta vasta diocese”. Estes 75 anos de existência têm passado por diferentes etapas de consolidação. Todos os Patriarcas de Lisboa apostaram neste semanário como forma de divulgação dos acontecimentos pastorais, para que as informações pudessem chegar a todos os católicos. Ao longo dos seus anos de vida, este órgão de comunicação do Patriarcado de Lisboa teve à sua frente quatro directores: monsenhor Alberto Carneiro de Mesquita, monsenhor cónego D. João Filipe de Castro, cónego Nuno Brás e padre Edgar Clara. Com a entrada do actual director deu-se continuidade a um trabalho de remodelação tendo tido em atenção a remodelação dos conteúdos e, simultaneamente, do design. O percurso editorial dos últimos anos tem privilegiado a acção e reflexão pastoral, pretendendo dar aos leitores uma visão de conjunto da diocese, da Igreja em Portugal e no mundo. O Patriarcado possui um semanário informativo (Voz da Verdade), uma revista de documentação (Vida Católica), um posto emissor radiofónico (Rádio Renascença), um pólo informático, com endereço electrónico e site, na Cúria e em número crescente nas paróquias e demais estruturas da Diocese, alguns jornais regionais, revistas e boletins paroquiais, uma editora/livraria a que se juntam edições dispersas de folhetos e cartazes como suporte de actividades sócio-pastorais ou celebrações litúrgicas.
