VOX contesta prisão de correspondente da Rádio Ecclesia

Na sequência de atitudes persecutórias, como outras vezes aconteceu, lembrando nomeadamente o sequestro, em Junho de 2000, do Director de Informação da Rádio Ecclesia, Angola, desta feita foi detido o correspondente na província do Namibe, Armando Chikoca, em 24 de Dezembro, véspera do Natal. As razões, supostamente graves, que levaram à detenção, têm que ser conhecidas, junto da opinião pública, caso contrário, podemos estar uma vez mais perante atitudes arbitrárias dum qualquer agente policial que poderá querer agradar a algum eventual superior hierárquico ou político de turno. Estamos mesmo em supor que tal decisão, de prender o correspondente da Rádio Ecclesia, seja tomada com desconhecimento das mais altas instâncias políticas e policiais. Sendo assim, é urgente acolher a sugestão de D. António Jaca, Bispo do Caxito, pois “estamos em época de Natal, e nada melhor que apelar a uma certa ponderação das autoridades”, pedindo a libertação imediata do jornalista. A triste notícia do que parece ser mais uma violação à liberdade de informação circulou já junto da comunicação social lusófona, e até à VOX se fez chegar o voto de que “o bom senso e a liberdade de expressão triunfem nos nossos países”, como adiantou o director da Radio Nova de Cabo Verde. Será por isso, na mais legítima aspiração, esperar a libertação imediata, para que não tenhamos que concluir coisas piores, quando se fez o anúncio público de eleições livres em Angola para o próximo mês de Setembro. Apelamos, em nome dos valores da democracia e da liberdade de informação, a que se manifestam as mais elementares regras da democracia, por que se quer pautar uma sociedade livre em Angola, com o anúncio de eleições livres e democráticas. Ninguém pode ser preso, antes de condenado, sem razões graves que fundamentem tal medida coerciva. A serem tão graves as acusações, que possam atentar contra a segurança do Estado, devem ser imediatamente conhecidas. Na falta de justificação, a libertação deve ser imediata e incondicional. A bem da salvaguarda das liberdades individuais, da liberdade de informação e dos direitos humanos mais elementares. A Direcção da VOX – Associação Mundial das Rádios de Inspiração Cristã de Expressão Portuguesa

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