Diretor das Obras Missionárias Pontifícias destaca intervenção criativa na evangelização
Lisboa, 08 jul 2011 (Ecclesia) – O voluntariado missionário, que todos os anos tem levado centenas de pessoas a outros países, tem provocado uma “revolução silenciosa” na Igreja e na sociedade, afirma o diretor das Obras Missionárias Pontifícias (OMP) em Portugal.
Em texto divulgado pela Missão Press, que reúne as publicações missionárias do país, o padre Manuel Durães Barbosa, fala numa realidade com mais de 20 anos que “dá um legítimo protagonismo aos leigos que também têm o direito (e o dever) de partir para aquelas que foram chamadas as ‘linhas da frente da Missão’, outrora um exclusivo para membros consagrados de Institutos Missionários”.
“O voluntariado missionário está a fazer uma revolução na Igreja porque envolve mais as famílias, as sociedades e as comunidades paroquiais”, acrescenta.
Em 2010, 360 voluntários de cerca de 50 entidades diferentes partiram em missões para sete países africanos, dois sul-americanos e Timor-Leste, com predominância para o mundo lusófono, integrados em ações de cooperação internacional.
Para o diretor nacional das OMP, “o voluntariado missionário é, na atualidade, um dos rostos mais visíveis da intervenção criativa da Igreja na evangelização, sobretudo com a participação dos jovens”.
Nesse sentido, tendo ainda em conta a celebração do Ano Europeu do Voluntariado, as Jornadas Missionárias 2011 vão ter como tema ‘Voluntariado e Missão’.
A iniciativa anual vai decorrer em Fátima, 16 a 18 de setembro, incidindo sobre as questões da cidadania, da consciência social e da missão.
“Num tempo marcado pelo lucro, pelo sucesso e por uma perspetiva de vida individualista, o voluntariado é um grande serviço prestado à humanidade, é um sinal de amor aos outros, sobretudo aos mais excluídos do nosso mundo”, conclui o padre Manuel Durães Barbosa.
OC