Porto, 05 dez 2011 (Ecclesia) – O ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou este domingo a criação de um Plano Nacional de Voluntariado, que pretende “chamar ações de responsabilidade social para dentro do próprio Estado”.
Pedro Mota Soares encerrou a conferência da entrega do Prémio Manuel António da Mota, que decorreu no Palácio da Bolsa, no Porto, tendo afirmado que “no âmbito no Programa de Emergência Social, o Governo identificou a área do voluntariado como uma das áreas essenciais onde é preciso fazer um conjunto de coisas”.
“Por isso mesmo, queremos lançar este Plano Nacional de Voluntariado que aposte de forma muito concreta em mudar, de forma significativa um conjunto de comportamentos”, explicou, em declarações aos jornalistas.
O ministro desejou que o Estado “também dê o exemplo” e que em vários institutos, organismos, empresas públicas possa haver “programas de responsabilidade social que incentivem o voluntariado”.
A segunda edição do prémio Manuel António da Mota, instituído pela Fundação homónima, foi entregue à Leque – Associação Transmontana de Pais e Amigos de Crianças com Necessidades Especiais, de Alfândega da Fé, Bragança.
A distinção tem o valor pecuniário de 50 mil euros e visou premiar, este ano, “organizações promotoras de voluntariado que se distingam no desenvolvimento de atividades e projetos inseridas em programas de voluntariado de relevante interesse social e comunitário”.
O júri deste galardão decidiu ainda atribuir menções honrosas às restantes nove candidaturas finalistas, premiadas com mil euros cada: Acreditar, Associação Juvenil de Deão, Atlas, Associação de Voluntariado em Saúde de Touça, Câmara de Albergaria-a-Velha, Comunidade Vida e Paz, Fundação Eugénio de Almeida, Santa Casa da Misericórdia de Almada e Vida Norte.
A Fundação procura honrar o legado de Manuel António da Mota (1913-1995), empresário e filantropo.
Por decisão do Conselho de Ministros da União Europeia, 2011 é o ‘Ano Europeu das atividades voluntárias que promovam uma cidadania ativa’.
Lusa/OC