Vítimas da guerra entre Israel e Hezbollah esperam justiça

Um ano após a guerra de 34 dias entre Hezbollah e Israel, numerosas pessoas prejudicadas continuam à espera de justiça. Desde o Verão do ano passado, não se adaptou nenhuma medida para julgar os autores dos crimes de guerra e de outras violações graves dos direitos humanos cometidas durante o conflito. A Amnistia Internacional publicou as conclusões da sua investigação sobre os crimes de guerra cometidos pelas duas partes, mas a única resposta que obteve foi a notória falta de vontade de todas as partes implicadas para investigar as violações. Apesar de a organização de defesa dos direitos humanos ter pedido à ONU o estabelecimento de um procedimento de investigação, faltou por parte da comunidade internacional a determinação política necessária para torná-lo realidade. “Sem uma investigação completa e imparcial, dirigida pela ONU, que assegure a concessão de indemnizações às vítimas, existe o perigo real de que história volte a repetir-se”, afirmou o director do Programa Regional para o Oriente Médio e o Norte da África da Amnistia Internacional, Malcolm Smart. Com Rádio Vaticano

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Agência ECCLESIA

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