A visita do Papa a Angola, em Março próximo, chega no momento no qual os angolanos têm necessidade de mensagens baseadas no amor pelo próximo, na solidariedade e no mútuo respeito, levando em consideração a degradação de certos valores da sociedade. Isso mesmo afirmou o ministro da Assistência e da Reinserção Social do governo angolano, João Baptista Kussumua, que vê na viagem de Bento XVI “a confirmação das excelentes relações” entre a Igreja Católica e o Estado angolano. Para o ministro, a chegada do pontífice intensificará as ligações de cooperação entre Angola e a Igreja na luta pelo bem-estar da população. O representante do governo acrescentou ainda que se o papa perguntar em quais condições se encontra o país, a resposta será que “Angola está a crescer e está a desenvolver-se sob diversos pontos de vista”. Quem também vê a visita do papa como um momento positivo para a Angola, é o pintor angolano Hidebrando de Melo, que define a visita “um conforto para os angolanos”. Para o artista, a Igreja Católica sempre se preocupou com Angola, também nos momentos mais difíceis, e é por isso que a sua presença será muito importante, nesta fase de paz que o país está a viver. “Bento XVI poderá constatar que nós queremos um país melhor – afirmou Hidebrando de Melo – contando sempre com a ajuda da Igreja para poder tomar consciência das coisas”. (Com Rádio Vaticano)