Visita de Bento XVI movimenta economia portuguesa

Coordenador nacional espera ter um estudo do impacto da viagem e diz que o dinheiro não é «deitado fora»

Os preparativos da viagem de Bento XVI a Portugal ajudam “a alimentar a economia” – disse D. Carlos Azevedo, Coordenador Nacional da visita do Papa ao nosso país, ao site oficial deste acontecimento.

Quando faltam cerca de dois meses para a visita do Papa a três dioceses portuguesas, de 11 a 14 de Maio, D. Carlos Azevedo sublinhou que um evento destes necessita de dignidade, mas “sem luxos”. Em relação à questão dos dinheiros gastos, o coordenador nacional realça que “esse dinheiro não é deitado fora” porque “movimenta a economia” e “há despesas inerentes a um evento como este”. E acrescenta: “Esperamos ter um estudo económico do impacto da visita para a economia portuguesa”.

A visibilidade e a luz são fundamentais nas celebrações. “É isso que se quer garantir com estas plataformas” e
com a colocação de ecrãs gigantes. “Cada ecrã custa entre 20 a 25 mil Euros” – contou. A questão das despesas é um assunto que “temos de resolver e não nos interessa muito dar-lhes muita projecção”. No entanto lamenta “os raciocínios de Judas”: “O porquê de se gastar dinheiro e não dá-lo aos pobres?”. E completa: “São raciocínios falsos, mas muito demagógicos”.

Actualmente, as dioceses estão mobilizadas para a visita de Bento XVI a Portugal. Os cartazes começam a chegar às dioceses. “Todas as paróquias terão o cartaz às portas da igreja”. “É uma forma visual de chamar a atenção para esta visita” – confidenciou. E avança: “Mesmo da própria Espanha temos recebido pedidos de inscrição para participarem nas celebrações”.

O trabalho de articulação entre as várias instâncias envolvidas no processo tem “sido muito bom”. “Todos se desdobram nos mínimos detalhes para que não haja elementos que possam falhar” – salientou D. Carlos Azevedo. Há um “grande profissionalismo das Forças de Segurança e dos homens de protocolo”.

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