Bispo local apresenta campos prioritários para a ação destes ministros católicos
Viseu, 21 jul 2012 (Ecclesia) – A Diocese de Viseu terá, a partir deste domingo, os primeiros 10 diáconos permanentes que colocam neste território eclesial “uma lufada de ar fresco”, confessou D. Ilídio Leandro à agência ECCLESIA.
O diaconado é um “ministério importante” numa igreja “que se quer”, sobretudo “agente de evangelização tendo em conta setores que são prioritários: Dimensão social, diálogo fé e cultura e família”, disse o bispo de Viseu.
O diácono permanente tem um “papel fundamental” porque está no “setor laboral e familiar” e “tem condições para assumir na igreja determinada missão”, referiu D. Ilídio Leandro que ordenará, na Sé de Viseu, os primeiros diáconos permanentes.
Com o número de “sacerdotes a diminuir” e a “ocupação nas paróquias a aumentar”, o bispo de Viseu realça que o diaconado “vem preencher um lugar absolutamente importante”.
Há cerca de 4 anos, na preparação formativa para o diaconado permanente “começaram catorze”, mas quatro – “por diversas circunstâncias não puderam avançar e desistiram no início porque a formação colidia com os seus deveres profissionais” – tiveram de desistir.
Os novos diáconos permanentes desta diocese “trazem uma esperança muito grande” para esta igreja local, 50 anos depois do início do II Concílio do Vaticano (1962-1965).
Restaurado pelo concílio, o diaconado permanente ajuda a eliminar “lacunas da igreja na resposta que deve dar a todas as áreas onde a missão pudesse ser integral”, frisou o bispo.
De variadas idades e de vários ramos profissionais, os novos diáconos “distribuem-se com formações diversas”, mas “têm muita vontade de darem o tempo livre à Igreja”, frisou.
A ordenação será integrada na celebração dos 496 anos da dedicação da catedral de Viseu, anuncia o site da diocese de Viseu e acrescenta que os diáconos permanentes são “todos homens casados, a maioria em plena atividade profissional e alguns aposentados, mas todos destinados ao serviço da solidariedade, da justiça social, dos pobres e doentes, à evangelização e à pastoral das famílias”.
LFS