Religiosos Combonianos recolhem fundos para ajudar jovens doentes no Sudão do Sul
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Viseu, 17 dez 2021 (Ecclesia) – O Seminário das Missões, em Viseu, acolhe até domingo uma exposição de presépios do mundo, numa iniciativa solidária que vai ajudar jovens doentes no Sudão do Sul.
“Procuramos juntar a beleza dos vários géneros do presépio a uma causa solidária”, disse hoje à Agência ECCLESIA o superior desta casa dos Missionários Combonianos, padre Manuel Machado.
Os mais de 300 presépios vindos de países como Moçambique, Costa Rica, Brasil, Equador, Togo ou Israel são, para o religioso, manifestações da própria admiração por “este milagre” da vinda de Deus ao mundo.
No caso da representação costarriquenho, em vez da tradicional dupla da vaca e do burro há uma preguiça.
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As obras expostas são ofertas por missionários, empréstimos de coleções particulares ou o pintados por duas artistas que colaboram com a instituição.
“Este ano arranjamos mais pessoas que tinham presépios em casa e trouxeram-nos para a exposição”, indica o padre Manuel Machado.
Os donativos recolhidos durante a iniciativa serão canalizados para um hospital no Sudão do Sul, na cidade de Wau, onde uma missionária comboniana portuguesa ajuda 60 crianças e jovens diabéticos ou epiléticos.
“Junta-se o útil ao agradável, aquilo que conseguirmos vender será para esse projeto”, indica o superior do Seminário das Missões.
Em 2020, os donativos ajudaram os refugiados de Cabo Delgado que eram acolhidos em Nampula, Moçambique.
Citando a carta ‘Sinal Admirável’, do Papa Francisco, o religioso afirma que “no presépio se pode ver a ternura de Deus”.
O superior do Seminário das Missões de Viseu, onde regressou em 2019, esteve 30 anos em Macau.
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“A celebração do Natal, hoje e cada vez mais, também se vai inculturando com sinais das próprias culturas”, aponta o entrevistado.
A primeira casa dos Missionários Combonianos em Portugal vai celebrar em 2022 o seu 75.º aniversário.
“Ao assinalarmos as fundações, estamos também a ver os frutos que já estão a ficar maduros, o que nos leva a refletir sobre o futuro”, conclui o padre Manuel Machado.
CB/OC