Festa dos Movimentos, Obras e Associações celebrada no Parque do Fontelo
O Parque do Fontelo, em Viseu, acolheu este Domingo o Festival dos Movimentos, Obras e Associações da Igreja. Em relação ao papel da Igreja no sector social, Fernando Ruas, Presidente da Câmara Municipal de Viseu, sublinhou à ECCLESIA que a “Igreja é uma instituição extremamente importante” e “faz um apoio social de proximidade como ninguém”.
Presente nesta actividade para representar a população que “é profundamente católica”, Fernando Ruas salienta que “mal de nós se não sabemos interpretar os sentimentos da nossa população”.
Com diversos stands presentes no festival, as instituições e movimentos deram-se a conhecer. O bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, frisou à ECCLESIA que estas iniciativas aproximam as pessoas porque “a Igreja tem que ser vista nos pequenos grupos”. Como a “massificação perdeu o seu templo” e a era da cristandade já passou, o bispo de Viseu defende que se “deve palpar a igreja diocesana nos grupos”.
A participação dos movimentos no plano diocesano é notória e dão o seu contributo. “Foi uma experiência de caminho muito positiva” – disse. Apesar de alguns defenderem que os movimentos vivem de costas voltadas, D. Ilídio Leandro reconhece que “às vezes transparece para fora da Igreja que os grupos não estão unidos, mas esta expressão de comunhão é um valor importante”.
Com a experiência de Sínodo à porta, o bispo de Viseu apela para que “esta comunhão se mantenha como a força que vai dinamizar as comunidades”. No final da homilia, o prelado lançou o repto: “cada pessoa e cada movimento seja inspiração e seja alma para que o Sínodo consiga movimentar e motivar toda a diocese”.