Encontro insere-se no caminho sinodal e tem pela frente a eleição do Conselho Pastoral Diocesano

Viseu, 09 dez 2025 (Ecclesia) – A Diocese de Viseu promoveu a Assembleia Diocesana de Leigos, que “faz parte do caminho sinodal” e vai dar origem a um Conselho Pastoral Diocesano.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o Gabinete de Informação da Diocese de Viseu indica que o Conselho Pastoral Diocesano vai ser eleito por cinco anos” e tem “como missão ajudar o Bispo na programação, avaliação e dinamização da evangelização na Diocese de Viseu”.
Os trabalhos da Assembleia Diocesana de Leigos foram coordenados pelo padre João Zuzarte, vigário da pastoral na Diocese de Viseu, que valorizou a presença de representantes de “todas as comunidades”.
“Esta reunião serve para dar voz a todos, desde os padres aos leigos, assim como a todas as comunidades aqui representadas. Trata-se de um órgão representativo que, posteriormente, levará para as paróquias as conclusões aqui debatidas e as ajudará a pôr em prática”, afirmou o padre João Zuzarte em declarações citadas pelo Gabinete de Informação da Diocese de Viseu.
A nota de imprensa refere que “vários representantes dos seis arciprestados da Diocese de Viseu, bem como responsáveis e membros dos Secretariados, Movimentos e Obras Laicais” participaram na Assembleia Diocesana de Leigos, que decorreu no último sábado, 6 de dezembro, tendo por tema “Todos raízes da Alegria: És Chamado por Jesus, sê protagonista da mudança”.
“O objetivo é fazermos uma avaliação geral do que está a correr bem, do que deve ser melhorado e potenciado e daquilo que deve ser deixado, porque hoje já não está ajustado à realidade que temos”, explicou o vigário da pastoral da Diocese de Viseu.
Para o bispo de Viseu, a Assembleia Diocesana de Leigos “faz parte do caminho sinodal que tem vindo a ser feito, ao caminhar com aqueles que, vindo das paróquias – resultado também da escolha das Assembleias Arciprestais – são os nomes propostos para o Conselho Pastoral, que será nomeado em breve, para em conjunto com o seu bispo, repensar aquilo que deve ser a pastoral na Diocese.”
“Nós temos que dar passos com os presbíteros, os consagrados e os leigos para constituirmos este órgão, que será fundamental para delinear e, ao mesmo tempo, recolher aquilo que é também a reflexão feita nas paróquias e nos arciprestados sobre os pontos fundamentais da vida da nossa Diocese. Queremos ter uma linha de programação que aposta, precisamente, na formação e participação dos leigos e também nos diálogos permanentes com os vários ministérios”, afirmou D. António Luciano.
Na sua intervenção, o bispo de Viseu referiu-se também à “problemática da falta de vocações de consagração e ao sacerdócio”, afirmando que “é também um desafio pastoral a que urge dar resposta”.
PR


