«Jesus, Orvalho de Deus, traz alento, consolo e vida abundante» é o tema da caminhada centrada na Bíblia
Viseu, 03 nov 2018 (Ecclesia) – O Secretariado Diocesano da Educação Cristã de Viseu propõe uma dinâmica centrada na Bíblia para uma vivência “mais intensa e celebração mais profunda do Mistério de Cristo” do Advento 2018 até ao Pentecostes 2019.
A Diocese de Viseu informa na dinâmica publicada online que no tempo do Advento/Natal vão centrar-se no tema do “orvalho” e na Quaresma/Páscoa de 2019 no “brotar da Natureza como consequência do orvalho caído”.
“O ciclo natural da água pode servir de mote inspirador e de perceção da Mensagem Bíblica, transversal a toda a dinâmica”, explica o Secretariado Diocesano da Educação Cristã – Vigararia da Evangelização, Culto e Cultura.
“Apesar do tema do ‘orvalho’ adquirir na Sagrada Escritura uma forte incidência simbólica e figurativa, não deixe de ser oportuna a insistência do Papa Francisco sobre o valor da água, enquanto elemento físico e natural”, realça.
Em cada um dos tempos celebrativos vão usar como símbolos folhas, “que sugerem um coração invertido”, e os frutos do Espírito, “associados aos Dons do Espírito Santo”.
A proposta para vivenciar o Advento – Natal do atual Ano Pastoral 2018/2019 “assenta na preparação do terreno, que pode ser um jardim”, escolhido por cada comunidade, tendo por base as suas características: No meio da cidade, um terreno árido no campo, ou até de pedra.
Cada domingo vai ser marcado com “gotas de orvalho, duas por Domingo”, assinaladas com palavras-chave e que se enquadram com os textos bíblicos, e a diocese recolheu os “versículos bíblicos mais relevantes sobre o orvalho”.
Quanto ao esquema para a dinâmica do Advento é sugerido que se desenhe “uma nuvem”, que pode ficar num vaso da terra segurada por duas canas, onde vão colocando as gotas respetivas de cada domingo, “suspensas da nuvem por um fio transparente”.
O Secretariado Diocesano da Educação Cristã de Viseu apresenta também propostas para o tempo do Natal e respetivas celebrações: Domingo da Sagrada Família; Domingo da Epifania e Domingo do Batismo.
Depois, a Quaresma, que começa na Quarta-feira de Cinzas, surge como um “desafio para cada cristão, como forma de liberdade para se poder escolher “o melhor caminho a seguir para atingir a felicidade”.
Ao longo deste tempo a dinâmica viseense sugere que coloquem “sinais de trânsito” em zonas estratégicas da comunidade que vão alertar “para o perigo”.
“Cada um desses sinais deverá ser transformado no que se pretende, utilizando-se as palavras destacadas na Oração, exemplo: Perigo – Curva apertada | Perigo – tristeza apertada”, explica a proposta, esclarecendo que se mantêm as simbologias e adapta-se apenas o texto, sem referências a domingo litúrgico que se está a viver.
O Secretariado Diocesano da Educação Cristã de Viseu incentiva ainda a que num dos espaços da comunidade construam “uma estrada com estes sinais de perigo”.
O esquema para a dinâmica da Quaresma é que as folhas sejam colocadas num tronco de árvore que pode ser acompanhando por um breve texto, um refrão ou fundo musical suave e na Páscoa no mesmo tronco sejam colocados os ‘frutos pascais’, “para que a árvore, símbolo da vida seja completa”.
CB