Viseu centra pastoral na tarefa das vocações

O novo Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro publicou hoje uma nota pastoral, indicando algumas prioridades para a Diocese no programa pastoral 2006-2007. “No fundo, é a continuação do programa que vinha de D. António Marto, contemplando as vocações. Eu quero apostar na juventude, nos seminários e na família”, adiantara à Agência ECCLESIA. A nota começa por afirmar que “o ano 2006-2007 vai ser, na nossa Diocese, um especial ano vocacional”. “Esta opção aparece, na continuidade do tema proposto no ano passado, como prioritária e urgente. Não pela falta de vocações de consagração, concretamente no sacerdócio; mas porque é necessário reflectir as condições existentes na sociedade que permitam, promovam e ajudem a criar oportunidades para se pensar, a sério e de forma responsável, respostas para as questões fundamentais que se colocam a cada pessoa”, explica o Bispo de Viseu. O texto desenvolve esta ideia em três dimensões da acção eclesial: evangelização, celebração e pastoral. “É indispensável propor bem e de forma positiva a Boa Nova sobre a Vida, sobre a Pessoa Humana, sobre Deus, sobre a Igreja, sobre o Mundo”, refere a nota. “É necessário que a catequese motive. É necessário celebrar bem a vida, viver em festa os nossos encontros semanais e dar sentido a tudo o que fazemos como acontecimentos da comunidade”, acrescenta. D. Ilídio Leandro considera que “a tarefa das vocações diz respeito a toda a Igreja, a todas as instituições, a todos os organismos, a toda a sociedade”. “Por isso, quero, com esta Nota Pastoral, convocar todos à acção: o Secretariado das Vocações, mas também o da Educação Cristã – com todos os Sectores e Departamentos – o da Família, o da Liturgia, o das Missões, o do Clero e o da Vida Consagrada, entre outros”, escreve. “Sobretudo, quero convocar à mobilização todas as Famílias e Comunidades, assumindo-se este tema como uma acção para toda a Diocese nas suas diversas dimensões eclesiais, tema e acção propostos, animados e orientados pelo Secretariado Diocesano das Vocações”, prossegue a nota. Em conclusão, D. Ilídio assinala que “viver a vocação é viver uma experiência de amor, fruto de um diálogo, numa experiência de aliança; é testemunhar um Sim permanente num caminho pessoal que se vive na/com a Comunidade”.

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