Viseu: Bispo quer jovens mais ativos na renovação da Igreja no novo ano pastoral

D. Ilídio Leandro envia diocese às periferias para viver e anunciar a misericórdia

Viseu, 03 set 2015 (Ecclesia) – O bispo de Viseu entregou a Carta Pastoral para o ano 2015-2016 aos jovens da diocese, que têm a “missão” de colocar em “prática e viver” as conclusões do sínodo “acreditando e construindo a Igreja que Deus deseja”.

“Sois vós que, em cada momento, nos ajudais a descobrir a necessidade de renovação, na Igreja que recebemos”, escreveu D. Ilídio Leandro aos jovens constatando que “não” estiveram “muito entusiasmados” ao longo dos últimos cinco anos de sínodo diocesano.

No documento enviado hoje à Agência ECCLESIA, o prelado afirma que “todos, os mais velhos”, têm de “mudar o ‘chip’”.

“Os jovens nos levarão – a todos – a sentir necessidade de refletir e concretizar o que seja preciso e urgente”, acrescentou D. Ilídio Leandro que sente o “desafio urgente” de “incentivar” na formação permanente, “já neste ano pastoral”, que as “(muitas) áreas de interesse dos jovens cristãos” não sejam esquecidas.

Na Carta Pastoral para 2015-2016, o bispo de Viseu reflete sobre o tema ‘Caminhar com o Ressuscitado… até às periferias, vivendo e anunciando a Misericórdia’ (Lc 24, 13-35; 10, 1-11) para ajudar a “entender, alargar e concretizar” o fundamental.

Segundo explica a palavra “misericórdia” no tema dá “cor e sabor, gosto e verdade, ao ser e ao viver cristão, ao jeito de Jesus e praticando o Evangelho”.

D. Ilídio Leandro recorda que o sínodo desta Igreja diocesana “envia” a todos os lugares e a todas as pessoas, “muito concretamente, a todas as periferias existentes na diocese” que “provocam direito de cidadania no projeto englobante e inclusivo da fraternidade universal”.

Contudo, na carta pastoral 2015-2016 o prelado revela que ir às periferias “não pode distrair, nem levar a esquecer os compromissos nas comunidades” e aconselha que todos os cristãos interpretem “as causas do ateísmo e do abandono de tantos batizados”.

Assim, a partir dos discípulos de Emaús e para que não exista em Viseu quem O siga, “falta de alegria no ser e no viver cristão” o prelado incentiva que cada Domingo seja “melhor preparado e à sua celebração “em todos os lugares”: “Mesmo nos mais pequenos e mesmo – e até – nos lugares “pessoais”, como um Lar de Idosos ou outros.”

“Importa que as celebrações, sobretudo a Eucaristia do Domingo, sejam verdadeiras celebrações de Cristo Ressuscitado e transmitam a Sua presença viva na Palavra e nos Sacramentos”, desenvolve o bispo diocesano que apela à criatividade para que “todas” as pessoas e comunidades tenham acesso à Eucaristia pelo menos quinzenalmente.

A Diocese de Viseu vai viver um “tempo de graça”, internamente com o “Ano jubilar” e a nível universal o Jubileu da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco.

Até à Solenidade de Cristo Rei (novembro de 2016), D. Ilídio Leandro considera que Igreja de Viseu é desafiada a “viver um tempo” de peregrinações”.

CB/OC

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