Viseu: Bispo lembrou que Jubileu da Esperança «convida os pastores e os fiéis a caminhar juntos»

«Rezemos pelo fim da guerra e pelo diálogo entre os governantes pedindo a Deus dias de paz, concórdia e esperança» – D. António Luciano

Viseu, 10 mar 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu destacou que o Ano Santo da Esperança “convida os pastores e os fiéis a caminhar juntos”, este domingo, na Missa da Peregrinação Jubilar dos Arciprestados de Viseu Urbano, Rural e de Lafões, na Sé.

“O Jubileu da esperança também nos ensina a fazer memória da nossa fé e da nossa história de vida como batizados, como cristãos a participarmos na vida da graça nesta terra para nos conduzir à bem-aventurança eterna”, disse D. António Luciano, na homilia enviada à Agência ECCLESIA.

A 1.ª peregrinação arciprestal da Diocese de Viseu congregou as comunidades dos Arciprestados de Viseu Urbano, Rural e de Lafões, o bispo diocesano afirmou que o “Jubileu da Esperança convida os pastores e os fiéis a caminhar juntos”, e lembrou que são a “Igreja ‘Peregrina de Esperança’, na comunhão, na participação e missão”.

Sejamos semeadores de esperança, arautos da alegria, instrumentos da paz e construtores da concórdia nas famílias, na Igreja e em todos os povos do mundo.”

Na celebração que se realizou este domingo, dia 9 de março, primeiro domingo do tempo litúrgico da Quaresma, D. António Luciano explicou que “Deus pede aos cristãos” para fazer o caminho quaresmal com espírito de verdadeira conversão, mudança de vida, “seriedade humana, transparência moral e virtude espiritual perfeita”.

A partir das leituras da celebração, o bispo de Viseu assinalou que Jesus mostra a experiência da “verdadeira luta contra o espírito do mal e do pecado” presente nas tentações que são “as mesmas de hoje, de ontem e de amanhã, são uma síntese de todos os pecados”.

“O Diabo aproveita sempre uma oportunidade fraqueza na nossa vida para entrar e nos perturbar. Não podemos dar ao demónio nenhuma oportunidade, nem neste tempo da Quaresma, nem durante a nossa vida. Fechemos todas as portas ao demónio no decurso desta viagem quaresmal, colocando o aviso no nosso coração: ‘Entrada Proibida’”, desenvolveu.

Às diversas comunidades do Arciprestado de Viseu Urbano, de Viseu Rural e de Lafões, D. António Luciano começou a homilia a explicar que neste Jubileu 2025, o Papa convida “todos os cristãos a serem peregrinos”, transformados em sinais de esperança para a Igreja e para o mundo.

Foto: Diocese de Viseu

“Convida os cristãos a comprometerem-se na fé, para que animados pela confiança, se coloquem ao serviço da Igreja e do mundo com dinamismo de esperança”, acrescentou, destacando a bula de proclamação do Ano Santo, intitulado ‘A Esperança não Engana’ (Rom 5,5).

O bispo de Viseu convidou também a rezar pelo Papa Francisco, que está internado, desde o dia 14 de fevereiro, no Hospital de Gemelli (Roma), para que “Deus o fortaleça na doença, o conforte no sofrimento, o alivie nas suas dores e nele se cumpra a santíssima vontade de Deus”, e destacou a “grande multidão a rezar o terço” na Praça de São Pedro.

“Rezemos pelo fim da guerra e pelo diálogo entre os governantes pedindo a Deus dias de paz, concórdia e esperança. Acreditemos no amor de Deus e caminhemos na esperança, que não engana, mas cura e liberta. A própria vida humana com as suas fragilidades e com as suas vicissitudes ensina-nos a viver a esperança pascal”, acrescentou.

Segundo o Gabinete de Informação da Diocese de Viseu a 1.ª peregrinação arciprestal teve “a presença de centenas de fiéis”, a peregrinação a partir do Seminário Diocesano não se realizou “devido ao mau tempo”.

A Igreja Católica está a viver o Ano Santo 2025 que começou com a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, pelo Papa, na noite de 24 de dezembro de 2024, e termina a 6 de janeiro de 2026; o 27.º jubileu ordinário da Igreja foi proclamado por Francisco na bula ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude).

CB/OC

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