Viseu: Bispo incentiva sacerdotes a «construir comunidades novas» e serem «fermento da alegria do Evangelho»

«A primeira responsabilidade pastoral do sacerdote é cuidar do rebanho que lhe foi confiado» – D. António Luciano

Viseu, 12 jun 2021 (Ecclesia) – O bispo de Viseu disse na Jornada Mundial de Oração pelos Sacerdotes que são chamados a “construir comunidades novas” e a ser no mundo de hoje “fermento da alegria do Evangelho”, nas paróquias e comunidades na diocese.

“Somos chamados a construir comunidades novas e a ser no mundo de hoje nas nossas paróquias e comunidades espalhadas pela Diocese fermento da alegria do Evangelho. As nossas comunidades conduzidas pelo Espírito Santo e servidas pelos sacerdotes que se oferecem como dom gratuito ao Coração de Cristo, para ajudar os fiéis a viver a espiritualidade cristã centrada no essencial, no tesouro escondido, que se manifesta no vinho novo da salvação”, disse D. António Luciano, esta sexta-feira.

Na Missa da solenidade do Coração de Jesus, enviada à Agência ECCLESIA, o bispo de Viseu afirmou que aquela celebração convida-os a “encontrar no Coração de Cristo, manso e humilde de coração a força, a coragem, a resiliência e a esperança” para serem quem na pandemia continua “a cuidar e a anunciar ao mundo o Evangelho da libertação”.

“A primeira responsabilidade pastoral do sacerdote é cuidar do rebanho que lhe foi confiado. É este o cuidado que o Sagrado Coração de Jesus tem por todos os sacerdotes”, assinalou.

D. António Luciano afirmou que a ternura do Coração de Jesus “é o melhor remédio para aprender a cuidar o que é mais frágil na pessoa humana”.

“Esta é a melhor terapêutica para curar as pessoas feridas e ajudar a levantar as que caíram magoadas à beira do caminho, de modo especial durante esta pandemia tão longa e dolorosa”, desenvolveu, pedindo um “coração corajoso” para acompanhar espiritualmente “os excluídos, os abandonados, os indiferentes, os que se afastaram da Igreja ou perderam a fé”.

Ser sacerdote segundo o Coração de Cristo, acrescentou, significa revestirem-se “d`Ele”, identificarem-se “com Ele até ao ponto dos mesmos sentimentos, que havia em Cristo Jesus, atentos a cuidar com amor, gratidão e compaixão”.

“Peçamos ao Coração de Jesus que nos dê sacerdotes zelosos que se dediquem ao ministério do acolhimento espiritual, ao serviço de escuta. Confessores sábios e santos que no Sacramento da Reconciliação imitem São João Maria Vianey e saibam mostrar aos pecadores e aflitos de coração a grandeza do perdão, que nos vem do coração misericordioso do Pai.”

D. António Luciano realçou que o bispo, o sacerdote e o diácono são chamados a “santificarem-se no exercício do ministério ordenado” e explicou que a Igreja é chamada a rezar pela santificação dos sacerdotes que “Deus concedeu ao seu povo em todas as circunstâncias e sem cessar”.

“Temos que procurar antecipar o futuro com a nossa liberdade interior, disponibilidade e responsabilidade pastoral, assumida sempre com esperança pascal”, indicou D. António Luciano na homilia da solenidade do Coração de Jesus e Jornada Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes.

CB

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Agência ECCLESIA

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