Viseu: Bispo incentiva a viver a santidade e a rezar pelos que já partiram

D. António Luciano presidiu às celebrações na Solenidade de Todos os Santos e na comemoração de todos os Fiéis Defuntos, na catedral

Foto: Diocese de Viseu

Viseu, 03 nov 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu incentivou a viver a santidade e a rezar pelos que já partiram, nas celebrações a que presidiu este fim de semana na catedral diocesana.

Na Eucaristia na solenidade de Todos os Santos, este sábado, D. António Luciano abordou a importância da santidade “como uma proposta de vida em comunhão com Deus e de serviço e cuidado aos irmãos”, informa gabinete de informação da Diocese de Viseu numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

“A santidade é o caminho que nos conduz até ao céu. Os desafios da santidade são a comunhão com Deus, com a Virgem Maria e todos os santos”, afirmou na Eucaristia.

O bispo diocesano apontou a fé, a esperança e a caridade como virtudes luminosas da santidade e destacou a humildade, o desprendimento, a pobreza, a castidade e a obediência como virtudes evangélicas.

“A vida cristã deve ser ornada de virtudes numa grande fidelidade e perseverança para com Deus”, indicou, acrescentando que “o mundo precisa de santos homens e mulheres capazes de converter a sua vida ao projeto de Deus”.

Sobre o caminho de santidade, D. António Luciano referiu que este faz-se “através da comunhão trinitária, revelada no amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, sublinhando que “no amor de Cristo está a fonte da santidade e que todos os batizados participam desta vida divina e da missão da Igreja”.

Dirigindo-se aos presentes, o bispo pediu que não desanimem perante os problemas e dificuldades da vida: “Há sempre um convite a um caminho de renovação, mudança e conversão interior. Ser santo não é um privilégio de alguns, mas uma vocação a que todos os batizados são chamados”.

No dia seguinte, domingo, D. António Luciano assinalou a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, com uma Missa na catedral em que convidou a assembleia a rezar “pelas almas dos que já partiram e que continuam a purificar-se no Purgatório para entrar na glória do Céu”.

Este é um dia “de silêncio, de memória, de gratidão, de oração e de uma profunda saudade perante os nossos entes queridos”, disse.

Fazendo referência ao Papa Leão XIV, que disse que a oração pelos entes queridos lembra que a pátria está nos céus, o bispo diocesano recordou que “as almas dos justos estão nas mãos de Deus e nenhum mal os pode atormentar”.

“Os esforços para obter os bens temporais, necessários na vida terrena, devem brotar sempre do amor e da fidelidade à verdade do Evangelho e que têm a sua fonte no próprio Deus”, salientou.

Em ano de Jubileu 2025, D. António Luciano convidou a assembleia a “deixar-se iluminar pela Palavra de Deus, enraizando a sua fé em Cristo Ressuscitado, caminho, verdade e vida”, realçando que “todos devem caminhar com alegria e esperança, na presença do Senhor, na terra dos vivos”.

Foto: Diocese de Viseu

Durante a tarde de domingo, o bispo celebrou também a Eucaristia no Cemitério Velho de Viseu, em sufrágio por todos os defuntos.

Segundo informa o gabinete de informação da Diocese de Viseu, nas celebrações, o bispo recordou a Semana de Oração pelos Seminários, que se iniciou no domingo e decorre até 9 de novembro, pedindo que todos os diocesanos a vivam com “muito entusiasmo e empenhamento pastoral”.

“Os padres são necessários e, perante a diminuição das vocações sacerdotais, é dever de todos nós sentirmos o apelo de Jesus, que nos vem este ano através do convite da Igreja, cujo lema é ‘Precisamos de Ti’”, destacou.

LJ/OC

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