D. Ilídio Leandro encerrou Semana do Consagrado apontando desafios como «a cultura de morte, a falta de esperança e a confusão de valores»
Viseu, 04 fev 2014 (Ecclesia) – O bispo de Viseu considera que os membros da Vida Consagrada têm de assumir-se como “sinais de contradição” no meio da sociedade atual.
Na celebração da Festa da Apresentação do Senhor, este domingo na Sé de Viseu, D. Ilídio Leandro exortou os consagrados a contrariarem especialmente “toda a cultura de morte, a falta de esperança e a confusão de valores e de autenticidade”.
A eucaristia na Catedral foi dominada pelo assinalar do Dia do Consagrado (2 de fevereiro) e, segundo o gabinete de informação diocesano, a reflexão do bispo centrou-se essencialmente na “identidade, vocação e missão dos consagrados”.
D. Ilídio Leandro salientou que “Deus chama sempre para a felicidade e o primeiro a beneficiar do chamamento é o próprio vocacionado”.
O prelado realçou ainda que “seguir uma vocação e viver uma missão” são prerrogativas essenciais na vida de todos quantos entregam a sua vida a Cristo, uma marca distintiva da sua “identidade”.
Quem se consagra à Igreja e ao próximo não renuncia ao amor nem diminui o seu coração, antes o enche com Deus para poder “amar a todos com o amor de Deus”, frisou D. Ilídio Leandro.
Organizada pela Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal, a Semana do Consagrado teve este ano como tema “Transformados na Alegria do Evangelho”.
A iniciativa procurou destacar a vocação consagrada como sendo fruto da descoberta do significado mais profundo da alegria.
GIDV/JCP