Viseu: Bispo evoca «Mãe de Jesus» como figura que «guia e ilumina» num mundo «envolvido em guerras, ódios e injustiças»

D. António Luciano assinalou data da dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma

Foto: Diocese de Viseu

Viseu, 07 ago 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu presidiu esta terça-feira a duas celebrações em honra de Nossa Senhora da Esperança e de Nossa Senhora das Neves, na diocese, destacando importância da figura da «Mãe de Jesu»s na situação atual que o mundo vive.

“Nossa Senhora das Neves, Nossa Senhora da Esperança, Mãe de Jesus, Mãe da nossa confiança, Mãe da Igreja e Estrela da Manhã que anuncia o novo dia, Jesus Cristo. É a Estrela do Mar que nos guia e ilumina no meio das tempestades da nossa vida e do nosso mundo, envolvido em guerras, ódios e injustiças”, afirmou D. António Luciano, nas homilias das celebrações.

De manhã, o bispo diocesano celebrou a Eucaristia em festa de Nossa Senhora da Esperança no seu Santuário, na paróquia de Mouraz, em Tondela, e à noite, presidiu à Missa na festa da padroeira de Ribafeita, a Nossa Senhora das Neves, em Viseu, assinalando a data da dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, a 5 de agosto.

O bispo diocesano lembrou Maria como “aquela que ensina cada um “o modo de respirar” na vida, “de forma sadia”, na relação pessoal, com Ele, com os outros e com a natureza, informa o gabinete de informação da Diocese de Viseu.

Foto: Diocese de Viseu

Nas duas celebrações, D. António Luciano recordou que a invocação de Nossa Senhora está intimamente ligada ao Monte Esquilino, em Roma, onde se ergueu a Basílica de Santa Maria Maior, no ano de 432.

Segundo a tradição, foi naquele local que, na noite de 5 de Agosto, a Virgem apareceu no meio da neve ao Papa Libério e ao patrício João e sua mulher, manifestando o desejo de que uma Capela em sua honra fosse construída no lugar em que tinha nevado durante essa noite.

O bispo de Viseu explicou que foi este prodígio que inspirou a construção daquela que viria a ser a primeira grande Basílica do Ocidente dedicada e consagrada a Maria, Mãe de Deus.

Este sinal inspirou o Papa a construir, ali mesmo, um templo em sua honra; a sua origem remonta ao século IV, durante o pontificado do Papa Libério (352–366), razão pela qual também é conhecida como Basílica Liberiana.

LJ

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