D. António Luciano presidiu à Missa da Imaculada Conceição

Viseu, 08 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu apresentou hoje Maria como “sinal de luz e esperança” para uma humanidade ferida, presidindo à Missa da solenidade da Imaculada Conceição na Catedral diocesana.
“Peçamos a Nossa Senhora da Conceição, Mãe de Cristo e da Igreja, padroeira de Portugal, que abençoe a nossa pátria, os governantes, as nossas paróquias, as nossas famílias, as crianças, os jovens, o clero, os consagrados, os leigos, os doentes, os pobres, os presos, os refugiados e os migrantes”, pediu D. António Luciano, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA pelo Gabinete de Informação da Diocese de Viseu.
O responsável sublinhou que a sociedade atual se encontra “ferida por tantos males” e marcada por situações de “miséria, pecado, indiferença, injustiça, violência e morte” que ofuscam a dignidade humana.
Na homilia, o prelado enalteceu a Virgem como “sinal dos tempos novos” que oferece a luz capaz de abrir o coração humano ao “mistério de Deus”.
O bispo de Viseu recordou que, diante do chamamento divino, cada pessoa tem dois caminhos: “acreditar como Maria à luz da fé e responder sim com generosidade” ou “responder não, tendo como consequência um caminho do mau uso da liberdade”.



Neste Ano Jubilar, o bispo destacou que a Mãe de Jesus se tornou “protagonista da mudança” ao aceitar a realização do projeto de Deus na sua vida.
D. António Luciano exortou os fiéis a fazerem do Advento um tempo de “conversão do coração” e caminho de esperança, transformando-se pela caridade em instrumentos de “comunhão, de unidade, de alegria e de paz”.
A solenidade da Imaculada Conceição, que a Igreja Católica assinala anualmente a 8 de dezembro, é feriado nacional em Portugal, um reconhecimento à importância desta data na espiritualidade e identidade do país.
O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, a qual declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado original.
OC
