«Uma oportunidade de louvar e agradecer a Fé e a sua transmissão», refere D. Ilídio Leandro
Viseu, 06 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo de Viseu realçou a Páscoa 2015 como um tempo rico em acontecimentos para a Igreja Católica local, destacando a celebração dos 500 anos da diocese, que arranca em julho, e o culminar do sínodo que está a decorrer.
Sobre o jubileu diocesano, D. Ilídio Leandro incentivou as comunidades a fazerem dele uma “oportunidade de louvar e agradecer a Fé e a sua transmissão e vivência ao longo destes anos de história”.
Uma celebração que “é desafio, é renovação, é resposta aos tempos atuais, é proposta para um presente e um futuro novos”, apontou o prelado numa mensagem de Páscoa dirigida a todas as suas paróquias.
No âmbito do jubileu, a Diocese de Viseu vai também assinalar “em fraterna e amiga solidariedade e vizinhança”, os “500 anos da Misericórdia de Viseu e 100 anos do Museu Grão-Vasco”.
“São 2 Instituições com uma história nobre, de serviço às suas causas que são causas da Igreja e que a Igreja sente próximas e com quem partilha, convive e faz acontecer cultura, solidariedade, amor, vida”, frisou D. Ilídio Leandro.
Quanto ao sínodo diocesano, o bispo de Viseu sublinhou que está a chegar o “ponto alto” dos trabalhos, com o “fim das reflexões e elaboração das propostas para uma Igreja mais acolhedora, mais fraterna, mais seguidora de Jesus Cristo”.
Uma Igreja que seja “mais capaz de convocar e acolher as periferias, mais celebrativa e mais pascal“, especificou.
Na mensagem disponibilizada no site da Diocese de Viseu, D. Ilídio Leandro encorajou os católicos da região a “celebrarem estes acontecimentos em comunhão de pertença solidária e de corresponsabilidade com a Igreja Universal”.
Recordou ainda outros acontecimentos de relevo que estão ou vão decorrer ao longo do próximo ano, como a segunda etapa do Sínodo dos Bispos dedicado à Família, marcado para outubro em Roma; o Ano da Vida Consagrada e o Ano da Misericórdia convocados pelo Papa Francisco.
Para o responsável católico, o Ano da Vida Consagrada constituirá “uma ocasião muito boa para conhecer os consagrados diocese: os que ali vivem e trabalham e os que, dali partindo, vivem e trabalham noutra Igreja de Jesus Cristo”.
“Seria muito bom que, com este desafio do Papa, escrevêssemos a história atual dos Consagrados de e em Viseu. Seria, estou certo, uma excelente proposta e aposta para o Serviço das vocações da nossa Igreja em Sínodo!”, desafiou.
JCP