Primeiros diáconos permanentes assumem serviços na diocese
Viseu, 26 jul 2012 (Ecclesia) – O bispo de Viseu tornou públicas as nomeações dos padres e diáconos da diocese para ano 2012/2013 num decreto em que alerta para a diminuição do número de padre e pede a “compreensão” das comunidades.
O documento, publicado na edição de hoje do semanário diocesano ‘Jornal da Beira’, destaca que cada vez mais paróquias vão ser entregues “ao mesmo ou aos mesmos responsáveis”.
“Pede-se que o ministério sacerdotal seja garantido, associando, cada vez mais os diáconos permanentes, os religiosos e os leigos, estes criteriosamente e formados”, escreve D. Ilídio Leandro.
Os novos párocos são nomeados por 6 anos, de acordo com o que estabelece a Conferência Episcopal Portuguesa.
O bispo de Viseu atribui ainda responsabilidades aos primeiros 10 diáconos permanentes da diocese, que ordenou no último domingo.
Estes ministros, destaca o decreto, são enviados “para realizarem os serviços específicos do seu ministério, sempre em ordem à Evangelização: pastoral social e da caridade, pastoral familiar, pastoral da cultura e da comunicação, liturgia”.
“Cada um é nomeado para um serviço diocesano, para comunidades paroquiais e arciprestado, sempre em comunhão e sob a direção dos respetivos pastores”, acrescenta.
O diácono, palavra de origem grega que pode traduzir-se por servidor, é especialmente destinado na Igreja Católica às atividades caritativas, a anunciar a Bíblia e a exercer funções litúrgicas, como assistir o bispo e o padre nas missas, administrar o Batismo, presidir a casamentos e exéquias, entre outras funções.
O diaconado exercido por candidatos ao sacerdócio só é concedido a homens solteiros, enquanto os diáconos permanentes, também do sexo masculino, devem ter mais de 35 anos e podem ser casados.
A Diocese de Viseu, criada há 1440 anos, está em sínodo desde 2010, processo que deverá terminar em 2015.
RJM/OC