D. António Luciano presidiu a vigília, na igreja Matriz de Campo de Madalena, na véspera do Dia Mundial das Missões

Viseu, 21 out 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu defendeu, no passado sábado, na igreja matriz de Campo de Madalena, naquela diocese, que a vocação missionária deve ser cultivada no seio familiar.
“A vocação missionária na família e a partir da família, como responsável do projeto educador dos filhos e das novas gerações, deve ser privilegiada”, disse D. António Luciano, na vigília missionária diocesana a que presidiu, informa o gabinete de informação da diocese.
“Numa sociedade em que todos queremos ter tudo e ser os melhores, podemos correr o risco de fazer pouco e acabar sozinhos, levando muitas vezes a comportamentos destrutivos. Por isso, a família tem esse papel importante, de estar atenta e educar nos valores de Cristo”, completou o responsável católico, na véspera do Dia Mundial das Missões.
A partir do Evangelho de Lucas, que relata a ida de Jesus à sinagoga da sua terra, o bispo destacou a importância dos missionários ao levarem a mensagem de Jesus Cristo a pessoas que ainda não a conhecem ou que necessitam de um novo encontro com Cristo, a partir da fé.
“O missionário vai em auxílio destas populações vulneráveis e, principalmente, das mais pobres”, sublinhou.
Evocando a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, D. António Luciano referiu que “todos são portadores e construtores da esperança” e que podem renovar “a missão da esperança, através da oração, da escuta, da palavra, dos sacramentos, da Eucaristia e da prática da caridade”.
“Que todos sejamos verdadeiros discípulos missionários e que este Ano Santo Jubilar da Esperança produza muitos frutos na vida de cada um de nós para sermos a verdadeira missão de Jesus Cristo no mundo de hoje”, pediu.
O bispo de Viseu realçou, ainda, a importância da oração, da partilha e do testemunho no seguimento das pegadas de Cristo.
Na mensagem para o Dia Mundial das Missões, com o título «Missionários de esperança entre os povos», o antecessor de Leão XIV desafiou os cristãos a “transmitir a Boa Nova, partilhando as condições concretas de vida daqueles que encontram e tornando-se assim portadores e construtores de esperança”.
Também o irmão João Pereira, diretor diocesano das Obras Missionárias Pontifícias, assinalou a importância desta data de para todos reconhecerem que são “discípulos missionários de esperança” e para dar a conhecer o trabalho que quem parte em missão desenvolve “com povos que vivem em situações mais difíceis” e necessitam de “generosidade, através do peditório que é feito” neste dia.
LJ/OC