Viseu: Após 12 anos como bispo diocesano, D. Ilídio Leandro pretende voltar a integrar-se “como pároco” numa unidade pastoral (c/vídeo)

D. António Luciano é apresentado este domingo na catedral diocesana

Viseu, 20 jul 2018 (Ecclesia) – D. Ilídio Leandro termina este domingo a coordenação da pastoral em Viseu, onde esteve como bispo diocesano nos últimos 12 anos, com a apresentação à diocese de D. António Luciano, nomeado pelo papa Francisco no dia 3 de maio.

E, declarações à Agência ECCLESIA, D. Ilídio Leandro referiu-se ao trabalho desenvolvido nos últimos anos e disse que pretende integrar-se “como pároco” numa unidade pastoral e participar na vida das comunidades daquela diocese.

O percurso do agora bispo emérito de Viseu e os projetos que concretizou nos últimos 12 anos vão ser apresentados no programa 70×7 deste domingo, que é emitido na RTP2 às 13h37.

“A igreja tem uma proposta para todas as pessoas e uma proposta de felicidade” que o bispo emérito de Viseu “não quer deixar de continuar a anunciar”, frisou.

Neste “vasto campo da pastoral”, os jovens foram “o campo belo” da sua “sementeira, referiu D. Ilídio Leandro.

Nascido em Rio de Mel (São Pedro do Sul), D. Ilídio Leandro foi ordenado padre em 1973 e recebeu a ordenação episcopal a 23 de julho de 2006 na Sé de Viseu.

No seu percurso pastoral – primeiro como padre e depois como bispo – a camada juvenil sempre esteve no topo das prioridades de D. Ilídio Leandro, apesar de quando foi ordenado padre ter “um receio”, que o bispo o mandasse trabalhar com jovens.

Para o agora bispo emérito de Viseu, a fase da juventude “é encantadora”, mesmo para quem trabalha com os jovens sente-se “rejuvenescido interiormente”, afirmou.

Na opinião de D. Ilídio Leandro, os jovens são “generosos e voluntariosos” e vivem a vida sem cálculo”.

Ainda este mês, o bispo emérito de Viseu apresentou uma carta pastoral – «Acompanhar, Discernir e Integrar», sobre o capítulo VIII da Exortação Apostólica «Amoris Laetitia» onde pede “um maior acolhimento aos recasados”.

O fundamental para a constituição e subsistência da família “é a relação pessoal, capaz de constituir comunhão de vida, alicerçada no amor conjugal”, disse.

Nem sempre esta relação se firma “na união de pessoas para toda a vida, muitas vezes, carente de preparação, de maturidade e de capacidade de superação das diferenças e das dificuldades, mais próprias e frequentes numa construção frágil e temporária”.

Trabalhar com os jovens e com as famílias foram e são “uma paixão” de D. Ilídio Leandro.

“Os jovens e família são a base e o conteúdo fundamental, não só da Igreja, mas de toda a sociedade”, sublinhou.

Ao fazer uma avaliação dos 12 anos que esteve à frente da Diocese de Viseu, D. Ilídio Leandro reconhece que deixa “uma diocese em caminho” e em “ritmo sinodal”.

O novo bispo de Viseu, D. António Luciano, vai ser apresentado à diocese este domingo, às 16h00, na catedral.

LFS/PR

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Agência ECCLESIA

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