Numa medida sem precedentes na história moderna do México, a Catedral Metropolitana da Cidade do México decidiu, no passado Domingo, fechar as suas portas até que o governo federal e o governo da capital garantam a segurança dos fiéis e dos sacerdotes nesta que é a sede primaz do México. A decisão foi tomada pelo presidente do Colégio de advogados Católicos do México e procurador legal da Catedral Metropolitana, Armando Martínez, após os problemas causados por simpatizantes do candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2006, Andrés Manuel López Obrador. Durante a celebração eucarística do meio-dia, mais de cem simpatizantes de López Obrador irromperam no templo, ameaçando os fiéis, os sacerdotes e o próprio Cardeal Rivera Carrera, que não se encontrava no local. “São actos de terror que não devemos permitir, sobretudo porque se põe em risco a segurança dos fiéis”, explicou Martínez, que anunciou que apresentará uma denúncia pelo ocorrido na Procuradoria Geral da República. Redacção/Zenit