Arcebispo de Évora deixa abraço às pessoas «frágeis», no Solar da Padroeira

Vila Viçosa, 08 dez 2025 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora presidiu hoje à Missa da solenidade da Imaculada Conceição, no Santuário de Viça Viçosa, onde rezou pela paz, pelos “doentes” e “frágeis”.
“Somos todos um. Rezamos por todos. Rezamos com todos”, sublinhou D. Francisco Senra Coelho, no Solar da Padroeira de Portugal.
Na saudação inicial da Eucaristia, no Santuário Nacional de Vila Viçosa, o responsável manifestou a vontade de “alargar esta tenda no abraço” a quem acompanhava a celebração à distância.
“Na alegria de estarmos reunidos no Solar da Padroeira, com a Mãe queremos bendizer o Senhor, porque só Ele é bom”, afirmou.
A Imaculada Conceição é evocada como padroeira de Portugal após D. João IV ter coroado a da Imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Rainha e Padroeira de Portugal, durante as cortes de 1646; antes, em 1385, quando as tropas comandadas por D. Nuno Alvares Pereira derrotaram o exército castelhano e os seus aliados, na batalha de Aljubarrota, o Santo Condestável fundou a igreja de Nossa Senhora do Castelo, em Vila Viçosa e fez consagrar aquele templo a Nossa Senhora da Conceição.
D. Francisco Senra Coelho pediu que a “alegria do advento” conduza ao Natal e deixou um apelo à oração pela harmonia global.
“Imploramos a Misericórdia de Deus e imploramos da Paz de Deus a paz para os nossos corações, e que através deles a Paz se estenda pelo mundo”, indicou, numa celebração com transmissão radiofónica e nas redes sociais.
A solenidade da Imaculada Conceição, que a Igreja Católica assinala anualmente a 8 de dezembro, é feriado nacional em Portugal, um reconhecimento à importância desta data na espiritualidade e identidade do país.
O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, a qual declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado original.
OC
