Vila Real: Igreja viveu Dia Diocesano com celebração centrada nos jovens

D. Amândio Tomás projeta chegada de novo bispo, no caminho para o centenário de criação da diocese

Foto: Pastoral Juvenil de Vila Real (imagem de arquivo)

Alijó, 02 jun 2019 (Ecclesia) – A Igreja Católica em Vila Real celebrou hoje o Dia da Diocese, centrado nos jovens, que o administrador apostólico desafiou a anunciar a sua fé, com “a alegria da esperança”.

“Evangelizar é comunicar, relacionar-se, anunciando a alegria da esperança, perdendo o medo, cultivando a coragem e a alegria da fé e do amor, dado em oblação. Os jovens e adolescentes são o agora de Deus e protagonistas e arautos do mundo melhor, com esperança e sentido, como Cristo quer”, disse D. Amândio Tomás, na Missa a que presidiu em Alijó.

O dia de atividades teve como tema o mesmo lema do ano pastoral 2018/2019, “Os Jovens missionários da Esperança”.

O programa incluiu um momento de sensibilização para o voluntariado, dirigido pela Fundação Fé e Cooperação (FEC), além de vários momentos lúdicos.

A Missa no Parque Municipal de Alijó foi antecedida por um cortejo com bandeiras das paróquias, obras e movimentos da diocese transmontana.

O administrador apostólico da diocese sublinhou o tempo litúrgico da Páscoa, que a Igreja Católica vive há mais de 40 dias, em que “tudo convida ao anúncio, ao amor, à fé e alegria da esperança em Jesus Ressuscitado”.

“Há que rezar e criar a intimidade, com Deus e, por outro, há que descer do monte da transfiguração rumo à cruz e não dormir no Jardim das Oliveiras, indo anunciar o amor de Deus, em Cristo, com alegria e desassombro”, desafiou D. Amândio Tomás.

O responsável sublinhou que, em 2022, a Diocese de Vila Real celebra 100 anos de existência.

“Há que cerrar fileiras e celebrar o evento, fazendo discípulos e conquistando para Cristo o maior número de fiéis. Há que fazê-lo, em comunhão com o novo Bispo de Vila Real”, D. António Augusto Azevedo, que toma posse no dia 30 de junho.

“Peço-vos que o recebais com amor, como deve ser. É jovem bispo, traz sangue novo. É cheio de qualidades e ideias inovadoras”, pediu D. Amândio Tomás, que dirigiu uma saudação ao seu sucessor, desejando que possa conduzir a diocese transmontana “por muitos e bons anos”.

“Implorando, para todos, a bênção de Deus, peço que rezeis por mim. Continuarei a rezar por Vós, longe dos holofotes, unido a Cristo, meu Senhor, que continuarei a amar, a testemunhar e a servir, enquanto viver, no silêncio e na oração, como convém”, concluiu, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.

D. Amândio Tomás foi bispo de Vila Real entre 2011 e 2019, após ter sido bispo coadjutor, na mesma diocese, durante três anos.

OC

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Agência ECCLESIA

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