Vila Real: Diocese dedica triénio à pastoral da família

D. Amândio Tomás sublinha importância do acompanhamento aos casais

Vila Real, 14 jul 2014 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real publicou o documento que revela os objetivos e propósitos para o triénio pastoral dedicado à família, que começou este mês na diocese, com o tema ‘Vocação, Evangelização e Missão da Família’.

“As pessoas e as famílias devem ser instruídas e evangelizadas, para anunciar a fé e amor de Cristo”, escreve D. Amândio Tomás, que destaca a interdependência entre Igreja e família porque esta “é o berço da fé, igreja doméstica, fruto da união entre marido e mulher, sinal e sacramento do amor de Cristo à Igreja”.

O prelado revela que dedica um triénio, julho de 2014 a julho de 2017, à pastoral da família porque é “preciso apostar na formação, evangelização e acompanhamento dos jovens, noivos e casais”.

Neste primeiro ano, a Diocese de Vila Real vai refletir sobre ‘a Família segundo a Palavra de Deus, os Padres e o Magistério’; no segundo ano, 2015-2016, o tema é a construção da união conjugal e familiar “indissolúvel”.

‘A família cristã, estratégia e instrumento da Igreja, na missão, anúncio e transmissão da fé e na construção do Reino de Deus’, é o tema do último ano do triénio.

Segundo D. Amândio Tomás, é necessário “considerar” os modelos atuais de família e união conjugal, questões de ética, bioética e biotecnologia.

“Não há felicidade humana sem relações pessoais, sem apreço pela família e a abertura ao outro”, continua.

“Foi, em casas, onde a Igreja reunia, que a fé, celebrada, aos Domingos, foi transmitida pelos cristãos, logo no início”, desenvolve o bispo de Vila Real, para quem o “eclipse de Deus” e o “declínio da família” são “uma calamidade social”.

“A família mudou, com novo perfil de pais e filhos” frisou o bispo da diocese transmontana, avisando que a “perda de valores, referências e o relativismo levam à imoralidade e desagregação familiar”.

Ainda na ótica da mudança o prelado destaca a necessidade de alterar “o modo de ver e celebrar o Matrimónio” e de dar aos jovens, que querem casar catolicamente “sem fé e vida cristã”, a formação que não receberam a partir do momento que contactam o pároco.

O documento, dividido em oito pontos, reflete ainda sobre o “Instrumento de Trabalho” do Sínodo Extraordinário dos bispos, que se realiza de 5 a 19 de outubro de 2014 e sobre o facto de a Igreja ser “feita de crentes, com vocação de fé, oração, aprendizagem e anúncio e de corresponsáveis”.

CB/OC

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