Vila Real: Bispo ordena dois novos padres, destacando que «um ministro da Igreja deve ser um incansável profeta da paz»

D. António Augusto Azevedo pediu aos sacerdotes ordenados para estarem sempre «disponíveis para servir a Igreja»

Foto: Diocese de Vila Real

Vila Real, 07 jul 2025 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real presidiu este domingo a duas ordenações sacerdotais, na Sé da diocese, numa celebração em que destacou que “a vivência do presbiterado deve constituir sempre um sinal de paz e de esperança para o mundo”.

“Num momento em que se multiplicam guerras e cresce uma preocupante banalização da retórica belicista e uma perigosa polarização das sociedades, um ministro da Igreja deve ser um incansável profeta da paz”, afirmou D. António Augusto Azevedo, na homilia enviada à Agência ECCLESIA.

Segundo o bispo diocesano, esta paz deve ser “assente na justiça e no respeito pelo outro, forjada no diálogo e não imposta pelas armas”.

“A paz nas famílias e no mundo será causa que requer o compromisso e oração dos crentes. Além dessa, o anúncio do Reino de Deus será a mensagem a que o sacerdote entregará o melhor do seu tempo, energias e capacidades”, salientou.

Na Eucaristia, o bispo diocesano realçou a fraternidade como “o estilo essencial da vida presbiteral” e associou a alegria ao presbitério.

Foto: Diocese de Vila Real

“É belo ser sacerdote neste tempo”, referiu, acrescentando que, “além da alegria natural do dia da ordenação sacerdotal em que o coração está cheio de sonhos e ideais, o sacerdote é desafiado a nunca desistir de buscar aquela alegria única, insuperável, de quem se entrega ao serviço dos irmãos, reconhecendo que é sinal e instrumento da salvação de Deus em favor do seu povo”.

Segundo D. António Augusto Azevedo, essa alegria “não é uma alegria fugaz que advém dos êxitos pessoais ou sucessos pastorais, do reconhecimento social, do número de likes ou seguidores”, mas aquela que resulta da consciência de que os seus ‘nomes estão inscritos nos céu’, de que o Senhor recompensa com generosidade o trabalhador fiel”.

O bispo diocesano indicou que para “para alcançar essa alegria há que acalentar e avivar o fogo do Espírito recebido na ordenação, deixar que a graça de Deus presente neste sacramento sempre” santifique os novos sacerdotes.

Na homilia, D. António Augusto Azevedo pediu aos novos padres para estarem “sempre prontos para testemunhar as marcas”, os sinais que os identificam com o Senhor” e a estarem “sempre disponíveis para servir a Igreja, para caminhar juntos com o Povo de Deus em verdadeiro espírito sinodal”.

Foto: Diocese de Vila Real

Gonçalo Daniel Lagares Capela, natural da Paróquia de Adoufe, e Flávio Duarte Nunes, da Paróquia de Pardelhas, em Mondim de Basto, foram os dois sacerdotes ordenados, após completarem o percurso formativo no seminário e nas comunidades paroquiais de estágio.

O bispo diocesano assinalou que “o dia das ordenações é um dos dias de maior significado na vida da diocese”, um “dia de particular alegria para as famílias, para o presbitério e para as várias comunidades implicadas na vida e no percurso formativo dos ordinandos”.

“Mas é sobretudo um dia de grande esperança. Esperança de que a vida e ministério dos novos presbíteros seja uma bênção para toda a igreja diocesana”, expressou.

LJ/OC

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