Vila Real: Bispo incentiva diocese à vivência da misericórdia

D. Amândio Tomás assina carta a respeito do Ano Santo Extraordinário

Vila Real, 11 set 2015 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real defende que o Ano Santo Extraordinário convocado pelo Papa “exige a prática” da misericórdia, “expressa na vida e em ações concretas”.

D. Amândio Tomás explica, numa carta dirigidas aos seus diocesanos – padres, diáconos, religiosos e leigos -, que os Anos Santos “pedem” peregrinação, conversão e indulgência para atravessar a Porta Santa nas Basílicas Romanas e assinala que no Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco, “pela primeira vez”, vai permitir “abrir uma ou mais Portas da Misericórdia, nas dioceses, na catedral, em igrejas e santuários.

O prelado recorda que Francisco vai enviar “Missionários da Misericórdia” para perdoarem os pecados reservados à Sé Apostólica.

Nesse contexto, na bula “Misericordia vultus” (‘O Rosto da Misericórdia’), o Papa argentino pede que existam «Missões Populares» nas dioceses para que estes missionários “sejam anunciadores da alegria do perdão”.

A Diocese de Vila Real é incentivada a apostar no “Sacramento da Reconciliação, no perdão, na inclusão” e a denunciar os “pecados da corrupção, culto do dinheiro, violência e tráfego de órgãos e pessoas”.

D. Amândio Tomás recorda que “pastores e fiéis” são convidados a propor ações concretas, “adaptadas às comunidades”, que posteriormente vão ser “estipuladas para toda a diocese”.

Na carta, publicada na página na página do Centro Católico Cultura de Vila Real, o prelado estimula os párocos e fiéis a ler, meditar e que “coloquem em prática” a Bula sob o lema ‘Misericordiosos como o Pai’.

“Serão bem-aventurados e alcançarão misericórdia os que praticarem as Obras de Misericórdia, as Corporais e as Espirituais”, acrescenta.

D. Amândio Tomás observa que cada sacerdote, “por mais santo e inteligente que seja”, não é “dono de nada, nem o juiz e senhor da verdade” mas “só servo, testemunha e dispensador da misericórdia divina”.

O Jubileu Extraordinário da Misericórdia começa no dia 8 de dezembro de 2015, nos 50 anos da Conclusão do Concílio Vaticano II, e termina na Solenidade de Cristo Rei, a 20 de novembro de 2016.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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