«No Domingo de Páscoa, os sinos sejam tocados de modo festivo» – D. António Augusto Azevedo
Vila Real, 26 mar 2020 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real determina que as celebrações dos mistérios litúrgicos na Semana Santa “seja feita sem a presença física dos fiéis”, respeitando as determinações das autoridades civis e sanitárias.
“A gravidade da situação impõe que sejam suspensas várias expressões de piedade popular que tradicionalmente enriquecem os dias santos da Páscoa, designadamente procissões, vias-sacras públicas e visitas pascais. Na liturgia do Domingo de Ramos deve ser omitida a bênção e procissão dos ramos”, explica D. António Augusto Azevedo.
Na nota pastoral sobre as celebrações da Semana Santa 2020, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o bispo de Vila Real adianta que os responsáveis diocesanos vão procurar fornecer algumas sugestões para a “oração pessoal e familiar” e recomenda o acompanhamento das celebrações através dos meios de comunicação social.
“Além das celebrações previstas para a Igreja Catedral, presididas pelo Bispo, também nas igrejas paroquiais os párocos celebrem os mistérios litúrgicos do Tríduo pascal, avisando os fiéis da hora de início, para que estes possam estar unidos em oração a partir das respetivas habitações”, observa.
Da Catedral de Vila Real, durante a Semana Santa, já estão programadas diversas celebrações que vão ser transmitidas online: celebração de Ramos, às 11h00 de 5 abril; a Missa Crismal, também às 11h00 no dia 9 e, às 18h00, a Missa da Ceia do Senhor; Aa celebração da Paixão é às 15h00 de Sexta-feira Santa; a Vigília Pascal começa às 21h30, do dia seguinte, e a Eucaristia de Páscoa, no dia 12, começa às 11h00.
O bispo de Vila Real contextualiza que as suas determinações estão em conformidade com o decreto da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé) e com o comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa, “nestes tempos difíceis devido à epidemia de Covid-19”.
“Na manhã do Domingo de Páscoa, os párocos podem celebrar a eucaristia numa das igrejas paroquiais. Recomenda-se que nessa igreja e em todas, os sinos sejam tocados de modo festivo”, indica.
CB/OC