Vila Real: Bispo diocesano incentiva à «multiplicação de sinais» de proximidade, de solidariedade e fraternidade

«Cristo pascal manifesta-se preferencialmente no «irmão mais pobre, doente ou sem-abrigo» – D. António Augusto Azevedo

Fotos: Agência ECCLESIA

Vila Real, 25 mar 2021 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real apela, na sua mensagem para a Páscoa de 2021, à “multiplicação” de sinais de solidariedade, em particular junto do “irmão mais pobre, doente ou sem-abrigo”.

“Estes tempos difíceis, em que à nossa volta cresce o número de pessoas e famílias com dificuldades várias, a celebração desta Páscoa tem de se expressar na multiplicação de sinais de proximidade, de solidariedade e de autêntica fraternidade”, escreve D. António Augusto Azevedo.

No documento enviado à Agência ECCLESIA, o bispo de Vila Real assinala que a Páscoa, mesmo celebrada “debaixo das sombras de uma pandemia”, com as limitações no encontro das famílias e nas festivas exteriores, “não perde nem fica diminuída no seu significado”.

“É uma graça celebrar a Páscoa deste ano, acolher o dom maior da salvação, a promessa de vida e liberdade que Jesus Cristo nos oferece. Dons ainda mais preciosos quando a cultura da vida é questionada, algumas liberdades parecem retroceder e o futuro surge com sombras”, desenvolve.

D .António Augusto Azevedo explica que para todos os membros da Igreja diocesana de Vila Real celebrar esta Páscoa “é uma oportunidade para o encontro com Cristo vivo e ressuscitado”.

“A vivência desta festa com menos sinais exteriores favorece uma celebração mais espiritual do mistério que ela celebra e ajuda a um encontro mais profundo com Cristo”, acrescenta, na mensagem ‘celebrar a Páscoa, encontrar a vida e a liberdade’,

Para o bispo de Vila de Real, a celebração da Páscoa deverá produzir “um forte impacto nas comunidades cristãs” e, em plena pandemia que afetou a vida e atividade das comunidades, seria desejável que se “renovassem as energias espirituais” de todos os seus membros traduzidas num maior entusiasmo e dinamismo pastorais”.

D. António Augusto Azevedo considera que fazem falta comunidades com “verdadeiro estilo pascal”, lugares de encontro e partilha de uma fé alegre, e são necessárias para “ligar e comprometer mais” os fiéis batizados e indispensáveis para que acolher todos que procuram um lugar para fazer uma “autêntica experiência de encontro com Cristo vivo”.

Na mensagem para a Páscoa 2021, o bispo de Vila Real refere que se impõe a necessidade de “não poupar esforços” para que as liturgias sejam mais dignas e bem preparadas, mais vivas, autênticas e festivas.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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