D. Rui Valério presidiu ao 12º aniversário deste Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana
Vila Real, 23 ago 2021 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança afirmou hoje que a missão da Guarda Nacional Republicana (GNR) em Vila Real “teve um elevado caráter social”, ao longo dos últimos meses, no contexto da pandemia.
“Em Vila Real, a missão da GNR não se limitou a aplicar a lei, mas foi mais ampla, teve um elevado caráter social”, disse D. Rui Valério na homilia do 12º aniversário do Comando Territorial de Vila Real da Guarda Nacional Republicana, enviada à Agência ECCLESIA.
Na Missa na igreja de Nossa Senhora da Conceição, o bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança assinalou que a pandemia Covid-19 “exigiu uma inusitada criatividade”, na atuação pelo cumprimento da lei, como no âmbito social de “acudir à dramática situação de pessoas isoladas”, muitas vezes sem recursos próprios de autossuficiência.
“A única resposta possível era a solidariedade que este Comando Territorial soube efetivar, promover e cumprir”, acrescentou, e agradeceu “a Deus” a ação na promoção da segurança das populações e dos cidadãos e o “esforço” dos militares no “combate a todas as formas de ameaças que atropelam o pleno desenvolvimento integral dos cidadãos”.
Segundo D. Rui Valério, hoje ser GNR em Vila Real significa “não se poupar a nenhum esforço”, e explica que na exigente e árdua tarefa da segurança “não se pode participar com uma parte de si mesmo apenas” mas é necessário fazê-lo com a “totalidade do próprio ser, envolvendo a integralidade de cada pessoa na concretização da missão”.
O bispo do Ordinariato Castrense, da Igreja Católica em Portugal, assinalou que o Comando Territorial de Vila Real da GNR tem a responsabilidade direta de uma “geografia populacional complexa”, com cidade, aldeia e habitações isoladas, geologicamente com serra, rio e floresta, que constitui, sobretudo nestes meses de verão, “um permanente desafio pela incumbente ameaça dos incêndios”, territórios baldios e outros cultivados, e dispõe também de “um importante eixo rodoviário”.
“A nossa memória, além de recolher a história de doze anos de Comando Territorial, também evoca as histórias de bravura, de coragem e de abnegação que aqui se construíram no tempo e na vida das povoações e de tantas pessoas, com particular destaque nos últimos anos”, disse D. Rui Valério.
O bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança afirmou que ao militar da Guarda Nacional Republicana é demandado a disponibilidade para “derramar o próprio sangue por aqueles que serve”, para além da competência, rigor e dedicação.
“É, por isso, que muito do que é feito por este Comando Territorial se inscreve entre aquelas ações que, sendo feitas na contingência do tempo, deste tempo e deste espaço concretos, impulsionam sentido de futuro e, como tal de esperança”, observou na homilia da Missa, na igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Real.
CB