D. Rui Valério afirma que «o mundo precisa de ver cristãos cheios de esperança»

Lisboa, 19 abr 2025 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa recordou esta noite, na celebração da Vigília Pascal, que a Igreja é depositária de uma mensagem de esperança e deve ser “sobretudo arauto, num mundo tantas vezes cansado, desiludido e triste”.
Para D. Rui Valério, “Deus acende uma luz no meio da noite”, com a ressurreição de Cristo, e “brilha mesmo nos recônditos mais sombrios do coração humano ou das trevas do pecado e do mal”.
Num mundo onde não faltam perplexidades, situações de violência e sofrimento, “quando tudo parece perdido, Deus abre um caminho novo”, acrescenta o responsável católico, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.
“Deus não desiste. Ele reconstrói, regenera, ressuscita. A esperança profética é uma esperança que olha para a frente, que acredita em novos começos, que espera contra toda a esperança”, assinalou.
D. Rui Valério destacou que “a esperança não é para guardar no íntimo”, mas “para anunciar, partilhar, testemunhar”.
O patriarca de Lisboa fez ainda referência às mulheres que foram ao sepulcro e a João e Pedro que para ele correram, para lembrar que precisamos hoje “de cristãos cheios de esperança” e acrescenta que, este é “o grande anúncio do qual a Igreja não é só depositária, mas sobretudo arauto, num mundo tantas vezes cansado, desiludido e triste”.
D. Rui Valério exortou os crentes a não serem “turistas na fé, mas testemunhas em caminho” e que a Vigília Pascal deve “reacender a certeza” de que a última palavra pertence a Deus e que ela “é vida, luz, paz”.
A Igreja Católica celebra nas últimas horas deste sábado e nas primeiras de Domingo de Páscoa o principal e mais antigo momento do ano litúrgico, assinalando a ressurreição de Jesus, elemento central da fé cristã.
Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a série de leituras sobre a História da Salvação; a renovação das promessas do Batismo, por fim, a liturgia Eucarística.
HM