Vigília Pascal: Bispo do Porto convida a deixar de lado «os remédios para a depressão existencial» e a substitui-los pela «união com o Ressuscitado»

D. Manuel Linda manifestou desejo de que celebração reoriente a face de cada um «no sentido da fé, da alegria e da esperança»

Foto: Miguel Mesquita/Diocese do Porto

Porto, 20 abr 2025 (Ecclesia) – O bispo do Porto chamou a atenção, na celebração da Vigília Pascal, na catedral diocesana, para uma “bipolaridade doentia” que ora deixa todos “estáticos” a comtemplar o mundo, ora mergulha cada um no “tétrico e no pavoroso”.

“Não pode ser”, disse D. Manuel Linda, que reconhece haver “dores e desânimos”, no entanto há que “caminhar na direção da luz e do canto, da vida e da plenitude”,  “na direção do Ressuscitado”.

“Deixemos de lado os remédios para a depressão existencial e substituamo-los pelo grande medicamento que é a união com o Ressuscitado”, referiu D. Manuel Linda, na homilia, para quem a Páscoa se associa “a alegria, felicidade, ânimo, sentido para a vida”.

O bispo do Porto lembra que a vida, na perspetiva da fé, é uma peregrinação.

Desafiados a meter pés ao caminho, lembra que todos passarão “pela Cruz”, mas recorda que esta “não é meta, mas meio”.

“A meta é a glória!”, sublinhou.

D. Manuel Linda deixou os votos de que esta Vigília Pascal reoriente a face de cada um “no sentido da fé, da alegria e da esperança”.

HM

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