Em acto presidido por D. António Marto, no passado dia 21 de Novembro, no Seminário de Leiria, tomaram posse os novos vigários forâneos (ou da vara) recentemente nomeados para colaborarem de modo mais próximo com o bispo diocesano na dinamização e coordenação pastoral do conjunto das paróquias que constituem a vigararia. Estes responsáveis comprometeram-se a promover a co-responsabilidade dos sacerdotes e leigos num trabalho em equipa. Nas palavras que lhes dirigiu, D. António Marto considerou que as paróquias, embora importantes para o serviço espiritual que a Igreja presta aos homens, são contudo insuficientes nos dias de hoje, pelo que adquirem relevo as vigararias, como espaços mais amplos e com mais possibilidades de oferecer serviços que no âmbito da paróquia seria difícil poder proporcionar. Convidou então a um olhar e estilo novos na acção pastoral, que se caracteriza pela prioridade dada à comunhão com Cristo e uns com os outros, de onde brota o sentido da co-responsabilidade e a colaboração em verdadeiro espírito eclesial. Neste novo horizonte, o vigário, como “colaborador próximo do bispo” e “solícito irmão maior” dos sacerdotes, tem a importante missão de animador dos sacerdotes, religiosos e leigos empenhados na vigararia; cabe-lhe o importante papel de dinamizador e coordenador das iniciativas e serviços comuns às diferentes paróquias da sua região. A palavra vigário significa aquele que actua em nome ou na vez de outrem. No caso aqui mencionado, é o sacerdote a quem o bispo confia algumas responsabilidades no âmbito da vigararia. Para tal cargo, normalmente, é nomeado um dos párocos cujo nome foi sugerido pelos seus colegas e aceite pelo Bispo como o mais apto para o cargo. A nomeação é válida por três anos. Presentemente, na diocese de Leiria-Fátima há nove vigararias regionais: Batalha, Colmeias, Fátima, Leiria, Marinha Grande, Milagres, Monte Real, Porto de Mós e Ourém. P. Jorge Guarda