Vida humana deve ser respeitada até ao fim

A vida humana deve ser respeitada e dignificada até ao fim. Esta é uma das principais conclusões do Congresso Nacional da Associação dos Médicos Católicos Portugueses, que decorreu este fim-de-semana no Porto. A iniciativa teve como tema “Desafios e Cuidados integrais no fim da vida”. Centenas de especialistas discutiram quais as prioridades a ter nos cuidados de doentes em fase terminal, manifestando a sua oposição à eutanásia. Em cima da mesa estiveram questões como “Eutanásia e distanásia”, “Cuidados Paliativos e Cuidados Continuados”, “Consentimento Informado” ou a “Consumação da vida”. António Sarmento, presidente da AMCP, já tinha revelado em entrevista ao semanário “Voz Portucalense” que a fase terminal da vida “não é menos importante que o nascimento, a adolescência ou a vida adulta, nem a dignidade do doente que está para morrer é diferente da dignidade da pessoa que está no auge da vida”. Este responsável explicou que os cuidados médicos nesta fase, não deverão “adiar nem antecipar a morte” devendo “encará-la com naturalidade”. “Matar e deixar morrer não podem ser confundidos”, explicava.

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