Vida de Madre Teresa de Calcutá em exposição na Amadora

A Santa Casa da Misericórdia da Amadora e a editora Principia promovem a Exposição de Fotografia “Amor Sem Limites”, do fotógrafo japonês Morihiro Oki, que retrata a vida e obra de Madre Teresa de Calcutá e das Missionárias da Caridade. A inauguração tem lugar no dia 18 de Dezembro, pelas 18h30, no Salão de Exposições da Escola Luís Madureira – Estrada da Portela, Quinta da Torres, Alfragide Sul (próximo do IKEA, ao lado do Instituto Geológico e Mineiro – IGM). A exposição insere-se nas comemorações do 20º aniversário da Santa Casa da Misericórdia da Amadora. As fotografias a preto e branco testemunham a missão da Madre junto da população mais carenciada de Calcutá. As imagens patentes nesta exposição são parte integrante do livro «Madre Teresa de Calcutá – Amor Sem Limites», publicado pela marca Lucerna em Outubro de 2004. No livro, Morihiro Oki traduz em cada fotografia, a personalidade de uma das mais admiradas figuras da Humanidade. O acompanhamento que lhe fez durante os últimos anos da sua vida, fez com que quisesse expressar nestas fotografias, onde regista através de impressionantes retratos das ruas de Calcutá e do trabalho desenvolvido por Madre Teresa de Calcutá em particular e pelas irmãs da Caridade em geral, a universalidade do seu amor por todos os seres humanos e a sua total e desinteressada capacidade de dádiva. Morihiro Oki nasceu em Tóquio e tornou-se desde cedo fotógrafo, tendo sido educado no seio da religião budista. Depois de um encontro inicial com Madre Teresa de Calcutá, em 1974 enquanto fazia uma reportagem fotográfica sobre o crescimento populacional na Índia, a sua vida altera-se radicalmente. Nesta viagem à Índia Morihiro Oki é confrontado com a duríssima realidade da miséria e da morte provocada pelo excesso de população. É quando encontra um livro acerca da figura de Madre Teresa de Calcutá que decide de imediato procurá-la e conhecê-la. Na sequência deste encontro na casa que fundou com as Irmãs da Caridade, onde eram acolhidos os mais desprotegidos para que ao menos pudessem morrer com dignidade, vende a sua casa no Japão indo viver para Calcutá passando, a partir de então, a acompanhar e a registar fotograficamente o trabalho que a Madre desenvolveu junto dos mais desfavorecidos.

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