Vida contemplativa para cegas

São pessoas cegas que sentiram o apelo da Vida Religiosa de contemplação: as Irmãs Sacramentinas celebram neste mês de Agosto 80 anos de fundação. As religiosas são o ramo contemplativo das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade. A 15 de Agosto de 1927, Luigi Orione reuniu em Tortona (Itália) as primeiras quatro mulheres com as quais deu origem às Irmãs Sacramentinas Cegas como parte de sua família religiosa. Desde essa data, as religiosas levam a cabo fielmente a sua missão de entregar a vida aos pés da Eucaristia. A ideia de fundar uma família de irmãs cegas começou em 1913, a partir da sugestão do professor Augusto Romagnoli, cego, director do Instituto dos cegos “Regina Margherita” de Roma. Com a oração de intercessão, incessante e fervorosa, em adoração, diante da Eucaristia, as Irmãs Sacramentinas “cumprem o dever principal das criaturas e da Igreja em particular; são prolongamento, no tempo e no espaço de Cristo, encarnado para adorar o Pai”. O nome que receberam expressa a sua identidade e vocação mais profundas: a adoração do Santíssimo Sacramento oferecendo diariamente a privação da sua vista ao Senhor pelo bem daqueles irmãos que não vêem Deus. As Irmãs envergam um hábito branco e um escapulário vermelho, com uma hóstia bordada sobre o coração. Após algumas dificuldades iniciais, a Congregação instalou-se na Itália, Argentina, Espanha, Brasil, Chile, Quénia e Albânia.

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