Superiora provincial assume necessidade de levar «dom da espiritualidade» a toda a sociedade
Lisboa, 14 jun 2021 (Ecclesia) – A superiora provincial do Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria disse que o ano jubilar que estão a viver é uma oportunidade de mostrar o “dom da sua espiritualidade” à Igreja e uma também uma “forma de relançamento”.
“Em fidelidade à intuição carismática é fundamental escutar os sinais dos tempos para uma fidelidade criativa e sempre maior, no contributo à Igreja e ao mundo”, disse à Agência ECCLESIA a irmã Maria Teresa Dias Nogueira.
O Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria (RSCM) está a viver um ano jubilar pelos 150 anos de presença em Portugal.
“Fomos convidadas para colaborar na educação cristã das novas gerações, mas as irmãs tinham noção do espaço de adversidade e durante algum tempo necessitaram de ocultar a sua identidade”, frisou a irmã Maria Teresa Dias Nogueira.
Serafim Costa, diretor pedagógico do Colégio do Sagrado Coração de Maria, em Fátima, realça, por sua vez, que o projeto educativo é “enriquecido pelo ideário das Irmãs” e “não se limita a seguir aquilo que é determinado pelo Ministério da Educação”.
“É um projeto educativo que se preocupa com uma formação integral do aluno, não apenas formar nos saberes, mas também nos valores”, salientou, numa entrevista emitida hoje no Programa ECCLESIA (RTP2).
Segundo o responsável, os alunos percebem o alcance desta formação e vão “percebendo a riqueza deste projeto educativo” porque têm oportunidade “de conviver com outras realidades”.
Em Fátima, indica Serafim Costa, o colégio é “acarinhado” pelos pais e os educadores sentem-se “gratos pelo reconhecimento”.
Em Portugal, as RSCM iniciaram a sua ação em 1871 na área da educação/formação no Colégio de Miss Hennessey, no Porto e desde então, a presença do Instituto em Portugal foi-se expandindo para o interior e litoral, meio rural e urbano.
O Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria foi fundado pelo padre Jean Gailhac, a 24 de fevereiro de 1849, em Béziers, França.
Em Portugal, as consagradas estão presentes em 38 comunidades, com vários serviços e respostas.
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