Vida Consagrada: Servas de Nossa Senhora de Fátima elegeram nova Superiora Geral 

«O dom da fraternidade» é marca que as religiosas querem partilhar com o mundo

Irmã Maria de Jesus (ao centro) e membros do Governo Geral das SNSF Foto: DR

Lisboa, 27 jul 2021 (Ecclesia) – As Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima (SNSF) elegeram a irmã Maria de Jesus Silvério como nova superiora geral da congregação.

“Não estava à espera de ser eleita, eu já fazia parte do governo geral e agora estou a sentir que é um salto na fé, uma das coisas que me dá segurança é que caminhamos em conjunto, temos a congregação toda unida e as quatro irmãs que é o governo geral para caminharmos e nos apoiarmos umas às outras”, disse hoje a responsável à Agência ECCLESIA.

A irmã Maria de Jesus, natural dos Gonçalvinhos, Freguesia de Mafra no patriarcado de Lisboa, entrou, aos 21 anos, na Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima para fazer a formação inicial e em 1995, fez a profissão perpétua na sua paróquia.

Como superiora geral a religiosa deseja “realizar a missão de acordo com as necessidades da Igreja e do mundo”, onde a fraternidade que vivem possa ser exemplo. 

Considero que o mais importante a partilhar com o nosso mundo é o dom da fraternidade, a partilha da nossa vida fraterna, apesar das diferenças, e até integrar outros, penso que é uma forma muito viva de mostrar que Deus está presente”.

A irmã Maria de Jesus assinala que “há uma visão muito negativa da vocação à vida religiosa” e que origina “que se feche a porta ao chamamento” por isso deseja “mostrar a forma” como vivem.

“O meu grande desejo é que caminhemos todas juntas, somos diferentes, não somos muitas, e faleceu uma irmã durante o capítulo, grande parte das irmãs já com bastante idade, diferentes culturas, mas que caminhemos unidas, que nos sintamos a construir com o que temos como era o lema do capítulo: ‘O que tenho vou dar-te’” , explica. 

As Servas de Nossa Senhora de Fátima estiveram reunidas em Venda Seca, numa casa com “espaço exterior” para que todas pudessem estar presentes e cumprir as normas de saúde, perante a pandemia de Covid-19.

“As irmãs capitulares estavam todas presentes, mas tivemos momentos em que nos reunimos à distância com outras irmãs, algo que fizemos pela primeira vez, fruto do caminho que vimos fazendo na aprendizagem destes meios tecnológicos”, conta a entrevistada.

A primeira reunião do novo governo geral vai servir, “essencialmente para reflexão de alguns assuntos mais urgentes”, e esperam que, em setembro, se possam reunir para definir “a organização e planeamento dos próximos tempos”. 

SN

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Agência ECCLESIA

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