Religiosas evocam exemplo da fundadora da congregação, Madre Teresa de Saldanha
Lisboa, 19 jul 2023 (Ecclesia) – A irmã Ana Maria Lucas, da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena, considera que a preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) está a “responsabilizar os jovens”, uma dinâmica “é essencial” no caminho da evangelização.
“A Pastoral Juvenil tem de passar muito pela responsabilização dos jovens e isso está a acontecer nesta preparação da JMJ”, disse a religiosa à Agência ECCLESIA.
A fundadora da congregação, Madre Teresa de Saldanha, que tinha como “máxima fazer sempre o bem” e “não olhar para os obstáculos como algo que impede aquilo que se sonha”, disse Helena Ribeiro de Castro, autora de uma tese sobre a pedagogia de Teresa de Saldanha e professora universitária.
A especialista destaca a “atenção permanente às crianças e jovens” da fundadora desta congregação que, no contexto das visitas aos pobres concluiu que “a ignorância do povo era visível” e assim o país “não podia andar para a frente”.
“Se fosse viva acredito que ela estaria no Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude a trabalhar em prol dos jovens”, acrescenta.
A irmã Ana Margarida Lucas, que está a trabalhar no COL desde janeiro, refere que Madre Teresa de Saldanha apostou “sempre na confiança” e esteve “sempre virada para os jovens”, procurando “sempre encontrar as melhores condições para eles”, sublinhou
No externato de São José, no Restelo (Lisboa), a congregação vai acolher cerca de 1200 jovens vindos da família dominicana e também de outras comunidades que pediram alojamento.
Para Ana Sofia Castelão, que está na etapa do noviciado, na Guarda, a congregação continua a “apostar na juventude” e “ir junto dos mais carenciados e frágeis”.
PR/LFS/OC